Definitivamente, The Who foi uma banda insana. E o baterista Keith Moon contribuiu bastante pra isso. Há 37 anos, o músico foi vítima de uma overdose, nos deixando com seus solos frenéticos.
Moon era um lunático na bateria e fora dos palcos também. O caos estava presente na sua música e vida pessoal, o tornando um dos melhores bateristas de todos de tempos e causando sua trágica morte aos 32 anos.
Reunimos aqui 7 momentos normais para o estilo de vida de Moon the Loon:
1. Atrasados pro show
Cansados de esperar por John Entwistle e Keith Moon, Pete Townshend e Roger Daltrey chamaram em 20 de maio de 1966 o baixista e baterista da banda de abertura para começarem o show que fariam na Inglaterra. Na metade da apresentação, chegam Entwistle e Moon. Extremamente irritado, Townshend acerta a cabeça de Moon com sua guitarra e o baterista fica fora do grupo por uma semana.
2. Explosivos demais
Esse é um clássico de Keith Moon. Enquanto Pete Townshend destruía uma guitarra a cada show, praticamente, o baterista costumava colocar pequenas bombas no seu kit, causando histeria ao final das apresentações. Mas em 17 de setembro de 1967, Keith Moon foi além da conta. No show transmitido por um programa de TV norte-americano, Moon colocou explosivos demais na bateria. O estouro no fim de “My Generation” foi tamanho que chamuscou o cabelo de Townshend e o deixou um tanto surdo.
3. 21 anos com estilo
Se você acha que sabe comemorar, espere até saber o que Keith Moon fez no seu aniversário de 21 anos. Com o descontrole instaurado, a polícia teve que ser chamada para conter a bagunça da festa. Até aí tudo bem. O problema é que Moon nunca foi chegado na polícia e, assim que viu os homens fardados, correu para sua limousine e acelerou. Pena que no caminho havia uma piscina e ele mergulhou com o carrão direto nela.
4. Causando a morte alheia
Keith Moon nunca foi um bom motorista. Na verdade, ele nunca conseguiu tirar a carteira. Sua falta de habilidade no volante fez com que em 4 de janeiro de 1970 ele atropelasse acidentalmente seu motorista e guarda-costas Neil Boland. A confusão começou quando Moon foi à inauguração de um bar londrino recheado de skinheads. Quando os carecas começaram a atacar Moon, ele correu para seu carro enquanto Boland tentava contê-los na frente do veículo. Com medo, e já dentro do carro, Moon acelerou. Sem perceber, passou por cima do motorista. O baterista foi acusado de matar Boland e dirigir embrigado, mas seis meses depois as denúncias foram retiradas e ficou decidido que tudo havia sido um acidente.
5. O que é barulho e o que é The Who
Outro episódio que mostra a insanidade de Keith Moon, até quando é pra provar seu ponto de vista. Ao colocar The Who no volume máximo em um saguão de hotel nos Estados Unidos, os gerentes pediram para que baixasse o volume daquele “barulho”. Moon então os levou para seu quarto e jogou uma pequena dinamite na privada. “Isso, meu amigo, é barulho”, completou o baterista. E voltou a aumentar o volume.
6. Um pouco de egocentrismo não faz mal a ninguém
Em mais uma de suas loucuras como hóspede, no dia 30 de abril de 1976, Keith Moon pagou nove taxistas para bloquearem os dois lados da rua de um hotel. Tudo porque o baterista queria… jogar algumas coisas pela janela do quarto em que estava.
7. Uma loucura mortal
Acostumado a misturar tranquilizante de cavalo em seus drinks, um dia a overdose encontrou Keith Moon. Dois anos depois do último show com o The Who no Canadá, ele morreu dormindo ao lado da namorada Annette Walter-Lax, em 7 de setembro de 1978. A causa da overdose foi um sedativo que o baterista estava tomando para amenizar as convulsões da abstinência de álcool.
