Faixa a Faixa | AMP

23/01/2014

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Revista NOIZE

Por: Revista NOIZE

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23/01/2014

Figura conhecida no cenário musical de Recife, o AMP realizará amanhã o show de lançamento do seu mais novo álbum, chamado “Big Mouth, Dead Ears” (ver serviço abaixo). A banda subirá ao palco para mostrar o seu repertório renovado, um pouco mais complexo que o rock’n’roll básico dos discos anteriores.

“Eu acredito que ‘Big Mouth, Dead Ears’ seja como a trilha sonora dos filmes japoneses da década de 50, como o ‘Godzilla’”, definiu Capivara, vocalista e guitarrista da banda. “O álbum possui uma passada rápida, misturando sons de instrumentos elétricos e acústicos para simular o rugido do monstro, enquanto ele caminha ensurdecido, destruindo a cidade. Daí o nome do álbum”, completou.

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O clima e o conceito criados pelo AMP indicam um novo caminho, mas não encerram ou delimitam o que a banda ainda quer fazer. “Não acredito que tenhamos encontrado um local para a nossa música. O ‘Big Mouth, Dead Ears’ já soa bastante diferente do nosso primeiro álbum e o AMP vai permanecer nômade”, adiantou Capivara.

O disco foi analisado música por música pelo vocalista e guitarrista da banda. O faixa a faixa – assim como álbum completo para você ouvir – estão aqui embaixo:

“Stop Messing with Yourself”: É a faixa de abertura do disco, tem um ritmo alto e certa dose de suíngue nas pegadas. Acho que tem muita harmonia entre as guitarras e pegada forte também.

“Care Less”: A letra dessa música, na verdade é uma crítica a alguns artistas, que não fazem muito, mas tendem a cobrar ações dos outros. Também de onde tiramos o nome do álbum: “a really bad case of Big Mouth and Dead Ears…”.

“My Pessmistic Bitch”: O Douglas, do Black Drawing Chalks, que gravou a bateria. É uma música com guitarras harmônicas e melódicas, e com uma letra e sentimento noir.

“A Soma do Veneno”: É a única do álbum com letra em português. Essa tem um pezinho no álbum passado, Pegada forte e arranjos de nosso amigo Bactéria no piano. “Espero que se tenha alguém, e o veneno que se possa confiar…”.

“How I Lied to the Devil”: Passada rápida, guitarras estaladas, baixo pegado.
A letra fala do jornalismo corruptível e como a mídia é um jogo de traição: “since youre staring at me staring at the sun, and since you’re pointing me a gun. At least pull the trigger…”.

“Kill Yourself”: o processo de composição dela se deu misturando partes de alguns jams e ideias de ensaio.

“Happy Virus Day”: Feliz Dia do Vírus. Os arranjos dessa música são melancólicos e melódicos. A letra critica o preconceito por que passam as pessoas com sorologia positiva e cria a ideia de um dia internacional do vírus, em que todos podem dançar e cantar: “above this broken ground only dusk & down… as I wouldn’t be here if wasn’t for you…”.

“What Would You Do?”: A letra dessa música foi criada e baseada no filme “Gangster”. Pegada punk rock, rápida, solos e pancada. E uma curiosidade: o AMP gravou um split com a banda Black Drawing Chalks, no qual há uma música chamada “Twice as Good for Hald as Much”, que viria a ser a continuação de “What Would You Do?”.

“Goin Over the Edge”: A música começou a ser idealizada ainda no final do Pharmako Dinâmica. Existe, em algum grau, influências misturadas de surf music com stoner, criando uma dinâmica diferente e nova.

“Stronger”: Bateria com levada, e riffs escorregadios. “Show me the monsters inside your brain, cause nothing can scare me…”.

“To Give Back the Reins”: A letra foi feita pelo nosso produtor Guga Cunha. Passada mais lenta, baixo com pegada forte e expressiva, e muita harmonia entre as guitarras.

“A Lizard tale (Not a Lizard’s Tail…)”: É uma narrativa sarcástica sobre o conto de uma lagartixa, também faz alusão ao Godzilla e a metáfora de ser incompreendido: “Suddenly something happened over the throne, it wasn’t feathers that were growing on, it was white-scale-made-wings – a brand new dragon”.

“Been Down”: A faixa de encerramento é melancólica, bastante introspectiva e pessoal: “I’ve been down so deep, that to find my way back my soul slept…”.

Lançamento do disco “Big Mouth, Dead Ears”
Sexta-feira, dia 24 de janeiro
Local: Estrelita (Rua Saturnino de Brito, 385), em Recife
Horário: 22h
Ingressos: R$ 20
Informações: (81) 3127-4143

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23/01/2014

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