Depois de um sábado dedicado à nova geração do rock pesado, o Monsters of Rock continuou no domingo com uma aura típica dos anos 80. As bandas novas e modernas como os franceses do Gojira e os norte-americanos do Killswitch Engage, abriram espaço para grandes medalhões do hard rock.
Outras 40 mil pessoas compareceram à Arena Anhembi para mais uma maratona de shows, que começou cedo com os brasileiros do Dr. Sin. Sem a mesma vitalidade de duas décadas atrás e sem nenhum novo hit para tirar da manga, o Dokken e o Queensÿrche de Geoff Tate levaram o público à uma viagem ao passado.
“Vamos fechar os nossos olhos e fingir que ainda é 1987”. As palavras do vocalista Don Dokken resumiram muitíssimo bem como foram os shows de domingo. O Ratt, outro veterano da cena hard rock norte-americana, também aproveitou o seu set, de aproximadamente uma hora, para relembrar o público dos seus velhos clássicos.
Depois de uma apresentação um tanto quanto murcha do Buckcherry, a Arena Anhembi foi invadida por um sentimento saudosista bem mais forte. Era nítido de que o público estava ali para assistir as duas principais atrações da noite, que não fizeram feio. Whitesnake e Aerosmith cantaram em coro com a plateia hits radiofônicos do naipe de “Here I Go Again” e “Love Ain’t No Stranger”, do Whitesnake, e “Crazy” e “I Don’t Wan to Miss a Thing”, do Aerosmith.
Se no domingo o Monsters of Rock demorou para engrenar, o seu encerramento foi como um tiro certeiro. Diferente das bandas “ressuscitadas” que subiram ao palco antes, o Whitesnake e o Aerosmith levaram um pouco de brilho para a a última noite do festival.
(Fotos: Victor Nomoto/I Hate Flash)