Entrevista | Pingue-pongue com a Tuyo e a nova fase com “Pra Curar”

09/11/2018

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Brenda Vidal

Por: Brenda Vidal

Fotos: Luciano Meirelles/Hai Estudio/ Divulgação

09/11/2018

De mansinho, a Tuyo é uma daquelas bandas que vão amansando você e, quando menos espera, já arrebatam. Com uma sensibilidade orgânica à flor da pele combinada com os synths, eles lançaram o cativante EP Pra Doer (2017), tocaram muito, conquistaram muita gente e conversaram com a NOIZE no primeiro semestre do ano – entrevista que você precisa reler aqui.

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Hoje, eles dão mais um passo em frente, mergulham ainda mais nas experimentações eletrônicas e lançam o seu primeiro e sedimentado álbum Pra Curar. Eles já experimentam o disco em um show em Santa Maria nesta sexta; dia 10, tocam no Agulha, em Porto Alegre, e no dia 11, estendem a parada no Rio Grande do Sul tocando em Caxias do Sul.

Aqui, conversamos com a banda no melhor estilo pingue-pongue sobre a nova fase. Ouça o novo disco e confira o papo logo abaixo:

1) Primeiro, vocês vieram Pra Doer. Agora, Pra Curar. O que mudou da Tuyo do primeiro EP para agora?
Não sabemos medir direito. Acho que talvez os títulos não sejam sobre o que os projetos contêm, mas sobre o ciclo. Talvez seja só o nome do ciclo completo. Acho que o que mudou foi o formato. Em disco a gente consegue narrar com mais ferramenta. Consegue criar um discurso mais coeso. A gente segue curtindo olhar pras bostas e enxergar o que que tem ali. Segue curtindo exorcizar as porcarias através do choro compulsivo. Mas agora tem história.

2) Quais as temáticas e sons que vocês estão trazendo pra esse lançamento?
Os temas são mais apoiados na ausência – a gente já começa o disco falando sobre isso -, na vontade de sumir contrapondo a escravidão de existir, e os sons seguem se valendo dos mesmos elementos: violão, vozes e tudo o que for possível construir no synth e programações das mais complexas orquestradas por Jan e Jack aqui de Curitiba, produtores do disco.

3) O que a gente pode esperar da turnê nova?
Um espetáculo mais denso, mais longo, com mais poesia… Mas mantendo as mesmas características, essas que a gente não consegue se livrar – muito expurgo, muita intimidade, muitos movimentos empáticos sobre as tretas que todo mundo leva dentro de si pro espetáculo.

4) Podem falar pra gente qual a faixa favorita do lançamento pra cada um de vocês?
Lay tá no momento preferindo “Sem querer”, Jean tá sentindo “Terminal” e Lio tá ainda presa em “Eu Sou Dragão”. A gente tem certeza de que daqui a pouco troca de favorita porque tudo ali tem muito valor pra gente. Estamos bastaaaaante felizes com o disco ❤

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09/11/2018

Brenda Vidal

Brenda Vidal