O grupo carioca Ganeshas lança hoje, com exclusividade aqui na NOIZE, o seu segundo álbum de estúdio, chamado “Cabeça Parabólica”. Como no trabalho de estreia, Brenno Quadros (vocal), Bruno Keleta (guitarra), Marcelo Castilho (baixo) e Felipe Genes (bateria), oferecem nessa nova empreitada uma verdadeira viagem sonora. Com raízes no rock, o grupo esbanja versatilidade e pequenas porções de indie, música brasileira e referências dos anos 60, 70, 90 e 2000.
“Cabeça Parabólica” não é um nome qualquer. O título é, justamente, um reflexo do trabalho amplo e diversificado do Ganeshas, que contém dez faixas e que foi produzido por Nando Costa e Luã Yvys, filho de Elba Ramalho. O resultado final do disco você pode conferir em primeiríssima mão aqui embaixo. Ou, se preferir, “Cabeça Parabólica” está disponível para download gratuito no site da banda: www.ganeshas.com.br.
E nós também conversamos com Brenno Quadros sobre como o processo de criação – e de desenvolvimento – do álbum “Cabeça Parabólica”. E também adianta: “nós somos, apesar das influências diferentes, uma banda de rock”.
O disco foi gravado no final de 2012, mas está sendo lançado só agora. O que vocês fizeram nesse intervalo de tempo?
O disco foi gravado no final do ano passado, mas teve ainda as etapas de mixagem e de masterização, que são demoradas. Para não ficar parado nesse tempo, a gente foi trabalhando em todo o conceito do CD, na arte da capa, no nosso site oficial. Também trabalhamos no repertório do novo show e em algumas adaptações.
O “Cabeça Parabólica” é o segundo trabalho de vocês. O que ele traz de novo, se comparado com o registro anterior?
Esse disco foi um amadurecimento, tanto nos arranjos como nas letras. A gente pensou muito nesse disco. Ele foi muito trabalhoso, nós tivemos um processo de pré-produção muito grande também. Para você ter ideia, o nosso primeiro disco não teve a figura do produtor musical. Então, no trabalho anterior, a gente acabou esbarrando dentro da nossa própria inexperiência. Eu acho que com o “Cabeça Parabólica”, conseguimos atingir um nível acima.
E como foi processo de gravação do álbum?
Foi maravilhoso, porque tivemos essa oportunidade de viajar para Minas Gerais, para gravar no estúdio do Emmerson Nogueira, que é um paraíso. O lugar é mais ou menos como um hotel-fazenda, no meio das montanhas, um clima bem bucólico mesmo. E nós ficamos imersos naquele ambiente, porque aqui no Rio você fica muito preso à cidade grande, ao trânsito, aos seus outros compromissos. E lá a gente conseguiu mergulhar no processo criativo, de verdade. Foi muito gostoso de fazer, mesmo que com pouco tempo no estúdio. Muito produtivo e as coisas fluíram com muita rapidez.