Um disco que ficaria eternizado na música brasileira: é com muita honra que anunciamos o novo título do NOIZE Record Club: “Gilberto Gil” (1968). O LP chega na casa dos assinantes em uma edição imperdível comemorando os seus 50 anos. Prensado em vinil amarelo opaco, o álbum traz uma edição histórica da revista NOIZE com entrevistas inéditas de Sérgio Dias, d’Os Mutantes, o produtor Manoel Barenbein e um novo olhar sobre a história por trás do disco e a Tropicália.
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Em um dos álbuns que fundamentam o movimento tropicalista, o som inconfundível da união entre Gil, Mutantes e Rogério Duprat foi além dos limites geográficos e foi aclamado pela crítica internacional. Figurando entre “os 200 melhores discos da década de 60”, o site americano Pitchfork o define como um LP que “ultrapassa as convenções da estrutura musical do Brasil e os típicos temas da música popular brasileira” e “a perfeita evocação do conceito de ‘Geléia Geral’”: “É cosmopolita, exuberante e terroso, fazendo uso de toda paleta sônica com que os tropicalistas estavam trabalhando”.
Como se não bastasse, foi eleito “um dos melhores álbuns já lançados pela Tropicália” pelo também americano All Music e está entre “os 100 maiores discos da música brasileira” eleitos pela revista Rolling Stone Brasil.
No disco, as canções trazem uma fusão heterogênea entre a metrópole e o sertão, a antítese complementar entre o urbano e rural, a mistura contraditória e irreverente entre a psicodelia, o samba, a capoeira e folclore nordestino. Entre faixas estão as clássicas “Domingo no Parque”, “Procissão”, “Frevo Rasgado” e “Marginália II”.
Uma obra que eternizou o nome de Gil na história, transformou os rumos da música brasileira e carrega a história do Brasil em seus sulcos. Pode ir abrindo um lugar especial na sua estante para essa joia da MPB.