“O que é ser uma pessoa trans no Brasil?”, pergunta Liniker em vídeo inédito

04/08/2017

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Revista NOIZE

Por: Revista NOIZE

Fotos: NOIZE

04/08/2017

Desde que lançou seu primeiro material, o EP Cru (2015), Liniker e Os Caramelows já se tornaram um dos maiores nomes da música independente nacional. O disco Remonta (2016) chegou para consolidar o grupo nascido em Araraquara (SP) como um fenômeno. Dois anos atrás, a banda tocava em casa; agora, traz no currículo shows lotados na Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Portugal e Estados Unidos.

Não foi fácil chegar a esse ponto, explica a vocalista Liniker Barros. “Tinha muita coisa que eu não me permitia por medo”, afirma a artista no novo vídeo lançado pelo NOIZE Record Club (assista abaixo).

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O que ela está vivendo hoje não seria possível se a cantora não tivesse passado por um processo profundo de autodescobrimento. Ao ter coragem de ser quem é, Liniker se tornou uma das figuras mais relevantes do cenário musical:

– Quando me olho no espelho e sei quem eu sou, é um momento de respeito comigo, entendendo o que é ser isso no Brasil. O que é ser travesti no Brasil? O que é ser uma pessoa trans no Brasil? A resposta é uma violência nas ruas. Então, acho que meu trabalho hoje é fazer, sim, minhas músicas, cantar, falar sobre outros assuntos, mas também trazer isso à tona – diz.

Colecionadora de vinil, Liniker disse que amou ver o Remonta lançado pelo NOIZE Record Club. “Ter meu primeiro disco nessa bolachona me deixa muito feliz. O vinil é diferente do CD, traz uma história de tempo”, comenta. Para mais informações sobre o lançamento e adquirir o kit com o LP de Remonta e uma edição da revista NOIZE impressa dedicada ao álbum, visite o site do clube.

Criado em 2014, NOIZE Record Club é o primeiro clube de assinaturas de discos de vinil da América Latina e já lançou com exclusividade os LPs de Antes que tu conte outra, do Apanhador Só, do disco de estreia da Banda do Mar (com Marcelo Camelo, Mallu Magalhães e Fred Ferreira), de Japan Pop Show, do Curumin, de Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos, do Otto, de Dancê, da Tulipa Ruiz, de Os Afro-Sambas, de Baden Powell e Vinicius de Moraes, e de Melhor Do Que Parece, d’O Terno.

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04/08/2017

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