Os discos do Mustache & Os Apaches

02/12/2013

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Revista NOIZE

Por: Revista NOIZE

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02/12/2013

Com referências do folk e do bluegrass norte-americano, não é difícil de encontrar o grupo Mustache & Os Apaches tocando pelas ruas de São Paulo, em pontos estratégicos da cidade. E a experiência que a banda adquiriu ao longo desse tempo, com uma série de shows realizados para os mais diferentes tipos de público, é o que formata o primeiro álbum que o conjunto vai lançar no próximo domingo, dia 8, no Auditório do Ibirapuera.

Se o Mustache & Os Apaches pode transformar qualquer espaço em palco para as suas apresentações, a banda não se limitou quando entrou em estúdio para registrar o seu disco de estreia, autointitulado. “Podemos tirar uma música de um sentimento incrustado em uma pintura, fazer uma música que carregue imagens como no cinema e musicar poesias. A habilidade circense é natural em cada um de nós, todos somos filhotes de Mazzaropi”, revelou o bandolinista Jack Rubens, com exclusividade para a NOIZE.

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“Mustache & Os Apaches” foi feito com músicas que a banda escreveu nos seus primeiros anos de estrada. “No geral, as músicas foram feitas entre um chapéu e outro, enquanto tocávamos na rua. São músicas boas para se ouvir caminhando, num iPod ou walkmen. É o walkin’ blues colocado em prática”, definiu o vocalista e violonista Pedro Pastoriz. Interessado em conhecer o debut do grupo? O álbum foi colocado completo para streaming no Soundcloud:

E na semana que o Mustaches & Os Apaches vai apresentar o seu primeiro álbum ao vivo para o público, nós conversamos com a banda sobre os outros discos que marcaram a trajetória pessoal e profissional de Pedro Pastoriz.

Primeiro disco que comprou: ”Deixei de almoçar algumas semanas para comprar o ‘De Stijl’, dos White Stripes. Pelo bem ou pelo mal, esse disco mudou minha vida”.

Melhor capa: “Lembro de ter em casa ‘A Arca de Noé’, do Vinícius de Moraes. Era um disco onde os bichos vinham à parte e a criança podia montar a capa que quisesse. Isso quebrava a barreira de por o disco num pedestal e deixava a criança brincar”.

Disco que você gostaria de ter gravado: “’The Freewheelin’’, do Bob Dylan. Porque, embora outros discos dele sejam mais carismáticos, ou tenham músicas mais ricas, ali se vê um artista (letrista, cantor, músico) com muitos caminhos possíveis”.

Disco que mais decepcionou: “‘Anthology of American Folk Music’, do Harry Smith. Me decepciona não conseguir achá-lo em vinil por um preço que não ultrapasse o meu aluguel”.

Se uma criança perguntar para você “o que é música boa?”: “‘Krig-ha, Bandolo!’ do Raul Seixas. É um disco que me traz boas recordações do Raul. Minha tia Patrícia colocava pra eu ouvir no berço. E no início dele tem uma gravação do Raulzito aos nove anos de idade cantando ‘Good Rockin Tonight’”.

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02/12/2013

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