Tortura, glamour e crítica social no novo clipe do Pussy Riot

03/02/2016

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Ariel Fagundes

Por: Ariel Fagundes

Fotos: Reprodução

03/02/2016

No final do ano passado, o Procurador-Geral da Rússia, Yuri Chaika, foi acusado de estar envolvido até cabeça em escândalos de corrupção ligados ao crime organizado russo. Hoje, o Pussy Riot soltou uma resposta ao caso com o clipe de “Chaika”, faixa que foi produzida por Dave Sitek, do TV on the Radio (veja abaixo).

No vídeo dirigido por Andrey Fenøčka e pela vocalista Nadya Tolokonnikova, a banda mantém presos três homens mascarados que são submetidos a sessões de tortura com ferros de passar roupa, amarrações, afogamento e chicotadas. Mas pode dar play sem medo, o clipe apresenta uma estética tão bonita que não causará náuseas em ninguém. Pelo contrário, o difícil é não sair dançando com o som.

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Além do novo clipe, o Pussy Riot divulgou também um comunicado onde afirma:

– Pussy Riot exige a investigação imediata contra o Procurador-Geral Chaika e sua família, bem como contra todos os oficiais do alto-escalão do seu escritório. Esperamos que o clipe de “Chaika” ajude a convencer as pessoas de que nós não podemos continuar vivendo em um país onde a principal autoridade responsável pela aplicação da lei é o símbolo mais claro da corrupção e do assassinato. Pussy Riot espera que as pessoas ao redor do mundo nos ajudem a dar voz a nossa indignação e a transformar a Rússia em um país onde pessoas como Chaika não possam mais existir.

Veja abaixo:

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03/02/2016

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Ariel Fagundes

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