A indústria da música nos dias de hoje | Tony Aiex

14/11/2012

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Revista NOIZE

Por: Revista NOIZE

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14/11/2012

_por Tony Aiex

MP3, streaming, downloads legais e ilegais, a volta do vinil. Todos esses são fatores que estão presentes hoje em dia na vida de qualquer pessoa que consuma música de uma forma ou de outra.

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Sempre que o assunto vem à tona, normalmente discute-se a perda de dinheiro das gravadoras e como a indústria acabou se tornando um ambiente muito mais democrático para artistas, distribuidoras, selos e lojas desde que a Internet tornou-se um depósito gigantesco de músicas de todos os tipos e para todos os gostos.

Muito mais do que a perda financeira, que é “recuperável”, as gravadoras se viram em uma situação onde perderam também o poder, já que há alguns poucos anos era praticamente obrigatório que qualquer banda assinasse com uma grande companhia para ter sua música ouvida nos meios de comunicação, o que já não acontece hoje em dia.

Essa perda de poder aliada a pessoas e métodos ligados ao passado fizeram com que o mundo da música mudasse muito e a indústria não acompanhasse o seu ritmo, deixando um grande buraco bastante visível desde 2005 até os dias de hoje.

A aclamada volta dos discos de vinil, por exemplo, veio para suprir as necessidades do consumidor que gosta do formato físico mas que viu o CD tornar-se obsoleto. Com alguns centavos você compra uma mídia em branco e grava mais músicas do que a versão vendida nas lojas a preços altísssimos.

O futuro da indústria da música ainda é nebuloso, mas alguns pontos começam a surgir no horizonte.

O primeiro deles é que as gravadoras agora têm de ouvir e conversar muito mais com seus artistas pois passaram a ter um papel muito mais de proteção e planejamento do que de vitrine como tinham antes. Os figurões tiveram que descer um pouco do salto para chegarem ao artista pois perceberam que a conversa deve ter uma via de dois caminhos.

Outro ponto é que a comercialização de música digital parece ter, finalmente, um modelo que agrada bandas, gravadoras e fãs: o streaming. Novos serviços estão surgindo e com eles é possível ouvir as suas músicas favoritas no computador, no celular, no tablet, em alto falantes compatíveis e até mesmo no carro. Tudo por um pagamento mensal fixo em um valor que fica na média dos 10 Reais.

Já estive muito preocupado com o estado da indústria da música, que parecia estar perto do colapso, mas agora parece que as coisas começaram a engrenar novamente. Vamos ver como isso anda nos próximos anos!

Pra ouvir o podcast sobre a indústria da músicas nos dias de hoje, vem cá.

@tonyaiex tem mais discos que amigos!

Leia mais em: E Então Nada Mais Foi Como Era na Noize #58.

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14/11/2012

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