Se chamará Canções de Guerra e já está com a primeira etapa completa o terceiro disco da Pública, a ser lançado neste semestre. De guerra porque é assim que os garotos enxergam o mercado musical de que fazem parte, cujas agruras os levaram para o front: São Paulo, onde há um ano vivem, absorvem, maturam e compõem; e Rio de Janeiro, mais precisamente para gravar no estúdio Jimo, de Marcelo Lobato, d’O Rappa.
De abril de 2010, quando chegaram a Sampa, a janeiro de 2011, quando aportaram em Porto Alegre as gravações de Canções de Guerra, foram 9 meses, o tempo de uma gestação. No entanto ainda restam mais alguns meses de trabalho, e é quando o produtor Marcelo Fruet (o mesmo de Como um filme sem um fim) quebrará a cabeça encaixando os pedaços, mixando e polindo o que foi captado no estúdio de Lobato. Segundo relatam no blog oficial do disco – http://cancoesdeguerra.blogspot.com –, trata-se de um disco mais bonito que qualquer um dos anteriores.
No mesmo blog, a banda também esclarece a atual formação da Pública. Por motivos pessoais, o baterista Cachaça e o tecladista Amaro não puderam acompanhar Pedro, Guilherme e Guri e deixam de figurar no plantel. Papel, baterista rodado na cena gaúcha, assumiu as baquetas, e Luciano Leães, tecladista porto-alegrense dos mais talentosos, pode compartilhar seu talento durante as gravações de Canções de Guerra.