O lançamento não foi a única surpresa desse álbum que, no mínimo, quebra a monotonia do indie. A primeira faixa, “Ares” – das melhores do CD – já apresenta uma versão mais complexa do quarteto, além de ser uma introdução perfeita para “Mercury”, primeiro e explosivo single. A voz, que sempre foi característica (das poucas que conservam o sotaque britânico), aparece, junto com os intrumentos, ainda mais metalizada. Das intervenções eletrônicas (intensas e constantes, mas não exageradas) é difícil encontrar alguma mal sucedida. Mais modernos, porém distantes do futurismo de Weekend in the City, e próximos da energia de Silent Alarm, mas mais sérios, Bloc Party se mostra mais Bloc Party em Intimacy: criativo, peculiar e sem medo de ousar. Maria Joana Avellar
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Por: Revista NOIZE
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