Chora, primeiro mundo

11/07/2011

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Por: Revista NOIZE

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11/07/2011

|Por Marcela Bordin|

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Então, os festivais de música estão em uma curva descendente. Notícia chocante para uma segunda-feira banal como hoje (ninguém de aniversário na redação e ninguém morreu, portanto, banal, sim). Mas parece que é isso mesmo. É essa a opinião de Michael Eavis, fundador do Glastonbury. Em entrevista ao jornal inglês The Times, Eavis disse que o festival tem, provavelmente, mais uns três ou quatro anos. E ponto.

“Está no caminho final”, afirmou, insinuando que os dias do evento de 41 anos estão contados – ou pela apatia do público, ou pela economia. Nada otimista, acredita que outras opções mais viáveis devem substituir o famoso festival. E a explicação para o fenômeno que é a venda de ingressos do Glastonbury, existe? Afinal, em 2011 os ingressos esgotaram em duas horas, meses antes de o evento acontecer.“Nós esgotamos (os ingressos) somente porque temos grandes atrações principais.” É o motivo da comoção, de acordo com Eavis,  que compara o line up e as vendas do Glastonbury com o de outros festivais menores, como Womad e Latitud. Ele pensa que, além da economia, a predominante “sensação de que as pessoas já viram isso antes” se torna, também, um problema.

Enquanto os gringos estão suando frio com as declarações de Eavis, o Brasil tem um cenário um pouco diferente. Talvez seja a seca de décadas, mas a vinda de bandas grandes para cá tem causado furor. Os três lotes de ingressos do Planeta Terra 2011 (que, justiça seja feita, traz Strokes, Beady Eye e Peter Bjorn and John), por exemplo, acabaram em 14 horas. É aproveitar enquanto a curva sobe.

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11/07/2011

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