Eles tentaram mesmo ser felizes: o quarto álbum do Coldplay, Viva la Vida, traz a lírica melancólica tradicional do quarteto com melodias mais alegres por trás. Na tentativa de trazer para a música as cores da pintora mexicana Frida Kahlo, pode-se perceber que não, eles não servem para pessoas alegres. Fazem melhor com as faixas tristes, como “42” – a melhor letra do disco – e a versão acústica de “Lost!”, presente apenas na edição especial do CD. O single, “Violet Hill” volta um pouco às letras mais politizadas de A Rush of Blood to the Head, e mesmo as canções mais animadas, como “Strawberry Swing”, não decepcionam. O conjunto das faixas demonstra que o Coldplay feliz não é de todo mal. Mas os fãs ainda preferem a depressão dos trabalhos anteriores.
>> Por Fernanda Grabauska