Dingo Bells: música, artes plásticas e bar

24/06/2012

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Revista NOIZE

Por: Revista NOIZE

Fotos:

24/06/2012

_por Bru Valentini e Karla Wunsch
_fotos: Bru Valentini

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Na última quinta-feira, 21, o bar Ocidente, em Porto Alegre, ficou com um quê de galeria de arte. Idealizado pela banda Dingo Bells, o projeto une artes plásticas com música.

Um show-exposição que contava com obras de arte baseadas nas composições do trio.

Quem assumiu as criações foram os artistas Eduardo Taborda e Joana Burd, que segundo o cantor, tecladista, baterista e “multi uso” da Dingo Bells, Rodrigo Fischman, tiveram total liberdade e acabaram indo além da interpretação que a banda deu às próprias músicas: “eles deram significados que nem tinhámos nos dado conta. Descobrimos depois, com eles.”

Tudo lá transpirava surrealismo – assumidamente inspirado em Salvador Dalí. E além de vários quadros e esculturas, o evento ainda contava com o lançamento de camisetas feitas pela estilista Laura Kaufmann e pela designer italiana Erica Merlo.

O que vimos foi um público animado e feliz. No maior clima de aconchego.

Rodeados pelas obras, eles tocaram seu único disco – Dingo Bells, lançado em 2010 – e interpretaram gigantes do folk como Neil Young e Fleet Foxes. Aliás, a banda tá nessa vibe: “Usamos muito a voz, piramos nas cordas vocais e o folk tem muito disso”, explica Fischmann.

Hélio Flanders, da Vanguart, marcou presença no show, e empunhou o microfone pra cantar o velho Young, além de sua famosa “Semáforo”. Aliás, Flanders já andou pelos estúdios com os caras, gravando o novo single da banda, “Lobo do Mar” – presença garantida no segundo álbum da Dingo.

Provando sua versatilidade, a banda não deixou nem Erasmo, nem Roberto Carlos de fora. Dessa vez, acompanhados pelo “mestre da banda”, o músico Frank Jorge.

A festa terminou com o povo pedindo bis. E com os – sempre bem humorados – garotos conduzindo o baile: “A gente tá mais afim disso [bis] do que vocês”. Pra logo tocar um “Parede Roxa” e fazer o público levantar os bracinhos e dançar junto até acabar.

Se as obras saíram das músicas, qual a inspiração pras canções, então? Fischmann é afiado: “arte é arte, uma coisa alimenta a outra, é cíclico.”

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24/06/2012

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