Ali por 2005, 2006, eu gravava uma quantidade absurda de CDs (eles ainda enchem as prateleiras do meu antigo quarto). Baixava música à moda loca, e depois “queimava” no Nero.
Nessa época, conheci o Black Keys. Uma banda com cara de antiga, que entrou direto nos setlists que ficavam atrás das capinhas dos compactos (antes virgens).
Quanto ouvir “No Trust”, do Thickfreakness (2003)…
Mas quem eram esses tais de Chaves Pretas?
Chegou 2012 e booom. Parece que um tal de El Camino, lançado pela dupla, tinha um single mágico, capaz de fazer todo mundo dançar. Eles ressurgiram pra mim.
Dancei com esse som todo santo dia de carnaval. Mas, sei lá, não eram os mesmos. Não parecia com nada que eles já tivessem feito. (Onde eu estava em 2010, que não percebi o lançamento do incrível Brothers?)
Pela primeira vez uma banda mudou sem me incomodar. Eu curti. Saiu a camada de poeira, mas a essência deles continua lá. Bem, por enquanto.
E que continuem aí, por um rock melhor. Como diz a ótima matéria com eles, na Noize #51
Karla Wunsch curte escrever, escrever e escrever. É redatora da Noize e dificilmente você vai encontrar ela por aí sem fone de ouvido.