Entre sussurros e urros, Tonho Crocco é processado

03/08/2011

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Revista NOIZE

Por: Revista NOIZE

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03/08/2011

Antônio Carlos Crocco (Tonho Crocco), cantor e compositor, está sendo processado por crimes contra a honra. Ele foi intimado a uma audiência preliminar, no dia 22 de agosto, às 15h. O  motivo? O vídeo do RAP “Gangue da Matriz”, que se refere aos 36 deputados que aprovaram aumento de 73% nos seus próprios salários.

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Termos técnicos à parte, isso significa que ele vai responder a um processo, por ter ofendido fulano e cicrano com sua música.

O responsável pela denúncia é Giovani Cherini (PDT), atual deputado federal e ex-presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul.

Se você caiu de paraquedas, explicamos.

Estamos em dezembro de 2010, penúltimo dia de trabalhos na Assembléia Legistiva. O timing, na política, é tudo. 36 parlamentares votam a favor da reforma, que aumentaria sua remuneração mensal de R$11.564,76 para R$20.042,34. (E os centavos, pra quê, hein?)

Indignado com o ocorrido, Tonho Crocco compõe uma música em protesto. Em poucos dias, ela vira hit no YouTube.

Então, Cherini, que na época era presidente da Assembléia, na condição de representante desta, encaminha ao Ministério Público uma ação contra Crocco.

Tudo esclarecido, voltamos para agosto de 2011.

Ontem, o músico postou, em seu site, um texto explicando a situação. Não gostou da idéia de ser censurado, pela simples expressão de sua opinião.

“Um passinho e estamos na ditadura”, já se ouve os sussurros nas ruas e urros nas redações.

Durante a madrugada e a manhã, muitos fãs de Trocco já se organizaram em protesto, no Facebook e no Twitter, com a hashtag #FreeTonhoCrocco.

NR: a gente acha que os políticos deveriam escolher melhor suas batalhas.

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