No último sábado, Chris Glover – ou Penguin Prison, como você preferir – pisou no litoral cor chocolate que envolve o Rio Grande do Sul. Seu destino era o M/E/C/A Festival, um dos eventos mais bacanas do sul do país.
Foi o que bastou para ele se tornar um legítimo brasileiro.
Em solo gaúcho, Chris seduziu menininhas indefesas. Paquerou repórteres que se envergonhavam debaixo das camisetas levemente transparentes de suor.
Pouco depois de seu show, Chris passou a pé por perto do Clubinho da NOIZE. Dispensou a van. Tirou os óculos, mergulhou todas as coxas à vista nas duas piscinas azuis que ostenta no rosto e seguiu adiante. Não sem antes sorrir e cumprimentar todo mundo.
Receptivo, o cara bateu um papo rápido com a NOIZE. E garantiu, “quero tirar umas férias no Brasil”. Sugerimos o Nordeste. A resposta foi mais rápida que o vento que arranca guarda-sóis na beira da praia: “Não conheço, mas com a companhia certa…”
Ok, chega. Mudamos de assunto.
Penguin é um homem de poucas palavras, porém certeiro. No meio da entrevista, nos abandonou por um grupo de quatro belas meninas.
Nada mais justo. Quando em Roma…
E aí, qual a sua primeira impressão do festival?
Eu adorei a multidão. Eu sinto que aqui as pessoas dançam de verdade durante os shows. Foi incrível.
E o nosso país?
Eu amei as garotas…
Já deu tempo de passear no Brasil?
Sim, em São Paulo eu consegui dar uma volta. Eu estive no Mercado (Público) e comprei umas frutas loucas, que não tem em Nova Iorque. Coisas assim me fazem querer voltar ao Brasil. Muito obrigada por me receberem!
Qual é o seu artista preferido?
Eu realmente gosto dessa banda chamada Twin Shadow. Talvez algumas pessoas conheçam, mas quem não conhece deve conferir agora mesmo.
Um lugar?
Minha casa em Nova York. Moro numa rua muito louca chamada Sylvan Terrace. Lá todas as casas foram construídas por volta do final do século XIX. É a única rua com esse tipo de construção em Manhattan. No final da rua tem essa mansão que é a casa mais antiga do bairro, uma casa em que até o George Washington morou durante e Revolução Americana.
Qual é o seu drink preferido?
Quando o assunto é alcool eu só bebo whisky. Bebo Knob Creek.
E depois daqui, qual é o destino?
Depois vamos pro México, em Guadalajara e Cidade do México. Eu estou bastante empolgado. A última vez que eu estive por lá eu tinha uns 12 anos, fui com a minha mãe. Mas não me lembro muito.