Explosões pelo Brasil

17/05/2013

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Revista NOIZE

Por: Revista NOIZE

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17/05/2013

A fumaça passou e o Explosions in the Sky continuou no ar.

O quarteto norte-americano, que iniciou a sua trajetória em 2000 com o disco “How Strange, Innocence”, desembarcarão no Brasil, na semana que vem, para três shows. Nos dias 22 e 23 de maio, os texanos se apresentam em São Paulo, no SESC Belenzinho, com ingressos já esgotados. O terceiro será realizado no palco do Circo Voador, no Rio de Janeiro, dia 26.

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Uma das grandes nomes do post-rock instrumental, o Explosions in the Sky vem utilizando a sua música para contar histórias através de mini-sinfonias, que revelam uma química. A fascinação dos brasileiros pelo Explosions in the Sky é melhor compreendida ao ler a entrevista que o guitarrista Munaf Rayani concedeu à NOIZE, uma semana antes do grupo viajar para o nosso país.

O Explosions in the Sky tem dois shows marcados em São Paulo e os dois já estão com ingressos esgotados. Vocês esperavam tanto sucesso já na primeira turnê da banda pelo Brasil?

Não, com certeza não! A gente queria tocar para muitas pessoas, mas nunca imaginamos que todos os ingressos iram acabar assim, tão rápido. Eu tenho acompanhado as notícias do show por aqui e tenho ficado bem surpreso com o interesse dos brasileiros pelo nosso trabalho.

Vocês estavam escalados para tocar no Sonár. Mas, com o cancelamento do festival, vai ser possível fazer um show maior e diferente. Como ele será?

Ficamos um pouco chateados com o cancelamento do festival, mas, em compensação, teremos a oportunidade de apresentar o nosso show completo. E isso é muito bom para a gente, porque consideramos a nossa ida ao Brasil uma viagem especial. Acho que agora poderemos aproveitar tudo isso de uma forma muito melhor, em cima do palco e fora dele também.

O Explosions in the Sky ainda está com a turnê do álbum “Take Care, Take Care, Take Care”, lançado em 2011. O que vocês planejam mostrar do disco para os fãs brasileiros?

Nós ainda não decidimos o set-list dos shows no Brasil, mas eu imagino que nós iremos tocar pelo menos a última faixa do disco, “Let Me Back In”, que é muito legal. “Postcard from 1952” provavelmente também estará na nossa apresentação, mas vamos deixar para decidir o resto lá na hora. Os fãs certamente vão querer ouvir alguma coisa dos nossos discos mais antigos. Temos que pensar em como montar esse set-list.

Muita gente conheceu vocês aqui no Brasil através da trilha sonora de “O Escafandro e a Borboleta”. Vocês pretendem continuar trabalhando com o cinema?

Com certeza! Eu sempre digo que é uma sorte para nós termos as nossas músicas em trilhas sonoras. Já são quase quinze anos de Explosions in the Sky e nós já fizemos muitas coisas por aí. Fazer parte de um filme é, para mim, uma bonita transição para todo o nosso trabalho. Tivemos oportunidades para ir ao cinema, algumas foram boas, outras nem tanto. Mas é sempre bom estar no meio de alguma coisa diferente, que não é o normal no nosso dia a dia.

As músicas do Explosions in the Sky soam muito diferentes ao vivo. O improviso é uma regra ou algo que acontece naturalmente no show de vocês?

Não penso muito assim. A única improvisação que fazemos em nossos shows é conectar as músicas entre elas, tocando todas como se fossem uma só. Nós tentamos executá-las do mesmo jeito elas aparecem nos discos. Elas podem não soar exatamente igual, mas tentamos reproduzir da maneira mais fiel possível.

Quais são os planos do Explosions in the Sky para o futuro?

É difícil de prever isso. Enquanto que a imaginação nos der liberdade, enquanto nos sentirmos fortes e com desejo de não parar de compor, iremos continuar lançando discos, participar de filmes e viajar pelo mundo. Nós temos planos de gravar um novo CD, mas não sabemos dizer se isso será daqui um mês, um ano ou dez anos. Em algum momento teremos um novo álbum.

Para finalizar: qual banda que você gosta muito acha que os fãs brasileiros deveriam conhecer também?

Uma banda que os fãs brasileiros deveriam conhecer… Bom, eu não sei se eles ainda são uma banda ou se separaram para sempre, mas no Canadá tem um grupo chamado The Constantines, que tem discos muito bons. Acho que vocês vão adorá-los, eles fazem um rock muito vigoroso. Como eu disse, não sei se eles continuam juntos, mas vale muito a pena conhecer.

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17/05/2013

Revista NOIZE

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