Entrevista: Martina Sorbara, do Dragonette

31/01/2013

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Revista NOIZE

Por: Revista NOIZE

Fotos:

31/01/2013

O Dragonette é sinônimo de electro pop no Canadá e na Europa. Aqui, é mais conhecido pela música “Hello”, uma colaboração com o DJ francês Martin Solveig e que você, com certeza, já ouviu em alguma balada. Com três discos lançados – “Galore” (2007), “Fixin To Thrill” (2009) e “Bodyparts” (2012), a banda é composta por Martina Sorbara nos vocais, o baixista e tecladista Dan Kurtz e o baterista Jouel Stouffer. Talvez influenciada por Dan, que nasceu no Brasil, onde morou até os quatro anos, a banda topou ser um dos headliners do último MECA.

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Tivemos a chance de uma rapidinha com Martina Sorbara:

Existe alguma música que você gostaria de ter escrito?
Adoraria ter escrito “Everywhere”, do Fleetwood Mac. A letra da vocalista Christine McVie é genial, e a melodia sempre me anima.

Qual foi o show mais incrível que você assistiu na vida?
Acho que o do Tom Waits, em Toronto, foi um deles. Era na época do último álbum realmente bom dele, o “Mule Variations”. Lembro de ficar impressionada com o trabalho dele.

Se você tivesse de escolher um artista para dividir o palco, quem seria?
Sem dúvida, Lorenzo Cherubini, o Jovanotti. Ele é uma das minhas pessoas preferidas no momento. Ainda não tive a oportunidade de conhecê-lo, mas dividir um show com ele seria ótimo.

Se você não fizesse música, o que faria?
Eu nunca fiz faculdade ou qualquer coisa do tipo, mas acho que eu seria arqueóloga, talvez porque adoro história e antiguidades.

Do que se alimenta o Dragonette?

Diálogos: Adoro a forma como as pessoas conversam e dialogam; a linguagem, que fica implícita em olhares ou até mesmo gestos. Acho que a palavra dita, às vezes, tem mais significado do que quando cantada.

Filmes antigos: Adoro o cinema da década de 40, uma grande influência na hora de compor. Lembro-me de assistir ao filme “The Palm Beach Story” (“Mulher de Verdade”) e anotar uma frase que parecia hilária, mesmo depois de tanto tempo.

Pop italiano: Não sei por que, mas ultimamente estamos escutando bandas da cena musical italiana. Nenhum de nós fala italiano, mas gostamos da sonoridade de artistas como Jovanotti e IL Genio.

Paul Simon: Tudo o que ele faz é mágico pra mim. Não me imagino vivendo sem o disco “Graceland dele”.

Vinil: Eu não escuto muitas músicas no iPod, prefiro meu toca-discos. No MP3 player, gosto de ouvir histórias ou diálogos. É estranho, eu sei.

Fotos: Helena Yoshioka (retrato), Johnny Marco (performance)

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31/01/2013

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