Exclusivo | Com influências do britpop, Crash Into Flash lança o EP Diamond Eyes

17/10/2019

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Brenda Vidal

Por: Brenda Vidal

Fotos: Vinícius Angeli/Divulgação

17/10/2019

A música pediu licença para entrar na vida de Augusto Pizzatto desde cedo: ainda quando criança, sua mãe insistia para que ele aprendesse a tocar violão; o que ele até tentou, mas não deu tão certo assim na época. Depois de muitas idas e vindas, aos 27 anos, ele parece ter entendido que a música é insistente e permanente em sua trajetória.

Sob o nome de Crash Into Flash, ele dá vida ao seu projeto musical. Guiado pela estética britpop e indie rock – lapidada ao som de muito Oasis, The Libertines e The Strokes, mas também com influências de Lana Del Rey e Frank Ocean – ele lança hoje, com exclusividade para NOIZE, o EP Diamond Eyes. Construído por cinco faixas compostas e guardadas por ele em seu celular, Augusto contou com uma dupla na produção musical: Daniel Roitman e Marcelo Fruet (responsável pela produção de Maravilhas da Vida Moderna (2015) e Todo Mundo Vai Mudar (2018), da Dingo Bells). Abaixo, você ouve o EP em primeira mão e confere um papo que tivemos com Augusto Pizzatto. Desce a página e confere!

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Você conta que o britpop tem um papel importante na sua construção musical. Qual a sua avaliação sobre essa cena mais indie rock hoje em dia? Como você busca propor um som atual e autêntico nessa pegada? 
Atualmente, gosto de pensar no indie rock separado em duas grandes vertentes: uma mais pop e a outra mais alternativa e introvertida, quem sabe. Acho que eu poderia dizer que me encontro no meio disso, talvez buscando autenticidade através do resgate do indie rock no sentido mais puro da palavra.

Augusto, como você chegou à decisão de compor e cantar em inglês? Como você busca transmitir os sentidos líricos das canções e a conexão com um público cantando em outra língua que não o português? 
Simplesmente é do jeito que faz mais sentido pra mim. Sempre curti compor em inglês e as ideias e inspirações já “chegam” pra mim dessa forma, muitas vezes através de uma fala de algum anti-herói de Hollywood (risos). Não imagino como o publico brasileiro encara isso e qual a conexão com o mercado, (eu nem saberia nomear – agora – três bandas brasileiras que só cantam em inglês) mas espero que tenhamos o nosso espaço nesse emaranhado de novos artistas que utilizam do inglês para compor.

E como foi o processo de gravação e produção do material e o que vem a partir de agora? Veremos clipes ou apresentações ao vivo de Diamond Eyes
Foi um tanto mais trabalhoso do que eu esperava… mas isso é bom, certo? Quer dizer, eu aprendi muito nesse período e hoje eu saberia pegar alguns atalhos e , ainda assim, sair melhor “do outro lado”. Quanto a apresentações e clipes, talvez tenhamos alguma surpresa… na verdade, antes eu teria que formar uma banda e/ou ter uma ideia mirabolante, mas até lá eu aviso!

Diamond Eyes (2019)

Capa do EP (Por: Emmanuel Selig)

1.”Up and Down”
2.”Diamond Eyes”
3.”See you again”
4.”Slow motion”
5.”Blow it away”

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17/10/2019

Brenda Vidal

Brenda Vidal