Parabéns pelos seus 30 anos, MTV gringa. Idade cabalística. Ao menos passou dos 27.
Tudo começou em um remoto primeiro de agosto de 1981, com apenas alguns milhares de espectadores no norte de Nova Jérsei. Ainda tinha muita água pra rolar. E rolou.
Primeiro, um canal dedicado exclusivamente à clipes musicais. Por isso, Music Television.
Mudanças gradativas, que não vieram sem oposições, transformaram a programação. Num piscar de olhos, a MTV tinha reality shows e programas de entrevista. Era Beavis and Butt-Head, Jersey Shore e Jackass. A música já não era o centro de tudo.
O que ficou, nessas três décadas de vida, foram os grandes momentos
Foi aqui que nasceu a premiação Video Music Awards.
Em 1988, o VMA levou à televisão o que a juventude queria ouvir. Esqueçam Madonna e Whitney Houston, que haviam aparecido nos anos anteriores. A vez era do Guns N’ Roses.
No mesmo espetáculo, Kanye West, em duas ocasiões, se mostrou mau perdedor (e mau amigo). Em 2006, invadiu o palco após perder o prêmio de melhor vídeo. Em 2009, humilhou uma jovem e atônita Taylor Swift.
O beijo entre Madonna e a ex-certinha-pirada-certinha de novo-pirada de novo Britney Spears não foi só mais um.
MTV Unplugged. Outro marco. Quem não lembra de Nirvana? Alice in Chains? Tudo tinha a mãozinha mágica da emissora.
A mesma que guiou a ascenção de Lady Gaga, Rihanna e Justin Timberlake. A mesma que viu o seio de Janet Jackson escapulir da blusa.
O grande três zero. E só uma coisa permaneceu igual: o seu amigo VJ. Aquele que não se sabe bem categorizar – e, pra isso, criou-se um novo cargo. Eles também comemoram os trinta.
Palmas pra todos.