Mallu Magalhães, Cachorro Grande e Identidade em Porto Alegre [2009]

31/03/2009

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Revista NOIZE

Por: Revista NOIZE

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31/03/2009

mallu

Mesmo sem as cadeiras e com potencial, o Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre, não foi o lugar mais adequado para uma “festa-show” – proposta do evento da noite de quinta-feira, 26, com shows de Mallu Magalhães, Identidade e Cachorro Grande, e DJs da Rádio Ipanema e do Beco.

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Com um compromisso agendado para a manhã do dia seguinte, Mallu contrariou a expectativa e não participou do show da Cachorro. Assim, foi a primeira a encarar a heterogênea platéia da noite, pouco depois das dez horas. Nervosa com as falhas no retorno e com o som do violão, mudou a letra de “Vanguart” para, aos berros, reclamar. No final da canção, contou ao público que estava tremendo com tantas coisas dando errado. Mas, ainda assim, parecia muito mais segura do que em seu primeiro show na capital gaúcha, há aproximadamente um ano. Em abril do ano passado, Mallu lotava o Porão do Beco em uma apresentação na qual contou apenas com sua voz, seu violão, alguns “brinquedinhos” e o silêncio absoluto de um público encantado. Ontem, esse público pareceu mais desanimado e disperso (provavelmente não era exatamente o mesmo, mas era quase). Quem sabe pela péssima qualidade do som, regulado para uma audiência maior, Mallu não tenha se conectado com a platéia como em sua visita anterior. As músicas que mais empolgaram foram os covers “I’ve Just seen a Face”, dos Beatles, e “It Aint Me, Baby”, do Bob Dylan, na versão country de Johnny Cash.

Já a banda Identidade, que ao vivo é ainda melhor do que em disco, não se incomodou tanto com as falhas técnicas e fez o show enérgico de sempre. A platéia, contagiada pelo entusiasmo do front man, finalmente começou a dançar ao som de “Colegial”, “Belos Retratos” e “Lucy Jones.” Para as (boas) músicas novas, contaram com os metais da Família Sarará, cujo divertimento no palco cativou o público.

O show da Cachorro Grande serviu para matar uma saudade mútua. Frases como “Estou com a minha melhor jaqueta porque a minha sogra está na platéia”, do Beto Bruno, ajudaram a ilustrar um pouco do (quase) nervosismo e da satisfação da banda por tocar em casa. Entre “Você Não Sabe o que Perdeu” e “Sexperienced”, mostraram, além de outros hits, algumas músicas novas. Começaram o show com as canções famosas pelo rádio e terminaram com as conhecidas antes da fama. O resultado agradou os dois possíveis públicos da banda. O novo, que filmava com celulares, e o antigo, que dançava como se não precisasse trabalhar no dia seguinte.

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31/03/2009

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