Imagine um grupo de ilusionistas que, além de encantar o público com suas mágicas em cima do palco, também usasse a técnica para roubar bancos e seus próprios espectadores. Essa história incrível e repleta de ação é o mote do filme “Truque de Mestre”, do diretor francês Louis Leterrier, que estreia nesse final de semana em todos os cinemas do Brasil.
Como a gente contou antes, os ilusionistas do filme assaltam bancos. Mas e você, o que faria se fosse um dos melhores ilusionististas do mundo? A gente convidou cinco músicos para responder essa pergunta. E também aguardamos a sua aqui nos comentários.
“Faria alguma coisa que trouxesse igualdade para os povos, raças, classes sociais. Traria uma condição mais igualitária” (Rael).
“Eu acho que iria criar a ilusão de que o Brasil é toda essa perfeição que eles estão tentando mostrar para a gente. Nós estamos num político à flor da pele, então as ilusões estão perdidas, quebradas. Se eu fosse um ilusionista eu estaria muito preocupado” (Marco Túlio, Jota Quest).
“Pegaria o dinheiro dos bancos e distribuira para a galera. Uma redistribuiçãoo de renda, tirando dos bancos mesmos” (Alexandre Kumpinski, Apanhador Só).
“Não acredito em ilusionista, porque para tirar coelho da cartola tu tens que ter colocado ele antes lá. Mas acho que eu colocaria de volta no topo das paradas mundiais a música da Motown, seria bom para os seres humanos” (Felipe Kautz, Dingo Bells).
“Se eu fosse o maior ilusionista do mundo eu transformaria o show do Holger no maior espetáculo da Terra. Pirotecnia, gente voando, as dançarinas do Faustão de assistente de palco, dançando, entrando em caixas para gente serrá-las ao meio, presas naquelas placas giratórias pra gente atirar facas. E a gente cantando e sumindo, aparecendo em outro lugar, esse tipo de coisa. Tá aí um show que seria afu!” (Pedro Longhi, Holger).