Polysom relança disco de Sérgio Sampaio produzido por Raul Seixas

15/07/2015

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Ariel Fagundes

Por: Ariel Fagundes

Fotos: Reprodução

15/07/2015

O primeiro disco solo de Sérgio Sampaio, Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua (1973), voltará às prateleiras das lojas em breve. O álbum é mais um dos relançamentos da Polysom, que engorda a lista de pérolas da sua série “Clássicos em Vinil”.

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Mais uma albúm histórico, em breve na Livraria Cultura

Posted by Polysom on Sexta, 10 de julho de 2015

Sérgio Sampaio é comumente tido com um dos “malditos” da música brasileira e até hoje seu nome não recebeu a atenção devida do grande público. Capixaba, o músico se mudou pro Rio de Janeiro em 1967, onde passou seus primeiros anos mergulhado na boemia carioca. Nessa época, o artista morou em diversas pensões baratas e até na rua, esmolando comida.

Em 1970, se inscreveu no Festival Fluminense da Canção e, nessa época, conheceu Raul Seixas, que trabalhava como produtor na gravadora CBS e se tornou seu grande amigo e parceiro de composições. No ano seguinte, eles criaram juntos o projeto de uma ópera-rock que acabou se transformando no álbum Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10 (1971), disco feito pela dupla em parceria com Edy Star e Míriam Batucada.

Em 1972, Sérgio participou do IV Festival Internacional da Canção (FIC) com a música “Eu quero é botar meu bloco na rua”, que acabou sendo incluída em um compacto do FIC e vendeu 500 mil cópias. O sucesso do carnaval de 1973 lhe rendeu até o Troféu Imprensa na categoria de Revelação de 1972. Por isso, não demorou até que Sérgio Sampaio conseguisse gravar seu primeiro disco solo, que foi produzido pelo amigo Raul e ganhou o título do seu maior sucesso. Infelizmente, as vendas desse álbum foram um fiasco na época e a sua gravadora, a Philips, cancelou seu contrato logo após lançar o disco.

Depois disso, o sucesso se distanciou de Sérgio, que só conseguiu lançar mais três LPs até sua morte, em 1994, vítima de pancreatite (a mesma doença que levou Raul Seixas). Um último disco póstumo chamado Cruel saiu em 2005, lançado com o apoio de Zeca Baleiro.

Enquanto o LP não sai, ouça Eu quero é botar meu bloco na rua em streaming:

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15/07/2015

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Ariel Fagundes

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