Pato Fu em vinil

22/05/2013

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Revista NOIZE

Por: Revista NOIZE

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22/05/2013

O primeiro disco do Pato Fu, lançado em 1993, “Rotomusic de Liquidificapum”, ganhou agora uma versão em vinil. Ele passou a fazer parte da coleção “Clássicos em Vinil”, que a Polysom criou em parceria com a Deckdisc.

Conversamos com John Ulhoa, guitarrista do Pato Fu e um dos produtores do álbum.

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Pato-Fu1

Como foi a participação de vocês nesse relançamento?

Pouco tempo atrás tinhamos feito uma remasterização deste disco, pro CD mesmo. O pessoal da Deck está com esse projeto de discos clássicos em vinil, nós recebemos o convite do Rafael Ramos, que é um fã do disco e topamos fazer. Ele veio bem a calhar, a gente tinha acabado de fazer essa remasterização. Então, aproveitamos e colocamos essas músicas remasterizadas e mais algumas faixas extras.

Quais lembranças você tem do tempo em que gravaram esse disco?

Eu acho que na época do primeiro disco tinha uma coisa em comum com o trabalho que tenho com a Gru hoje (cantora que John está produzindo), de montar aparelhagem no dia do show. Nós músicos que carregamos os instrumentos… E é possível que a tua carreira fique o tempo todo assim, e da mesma forma você se divirte com a música.

Não que você não faça sucesso, mas a música tem que ser um negócio bom na sua vida, e essas coisas, do tipo montar equipamento, passar som, levar as coisas daqui pra cá, isso tem que ser menor do que a diversão. Você gosta tanto de música que passa por essas coisas chatas pra fazer o negocio que você ama.

E na época desse disco o Pato Fu era muito isso, a gente fazia as coisas muito com as próprias mãos, só que tudo foi acontecendo de um jeito que nunca tinha acontecido comigo em nenhuma outra banda, começou uma bola de neve, as pessoas falando da banda, então foi acontecendo de um jeito que eu nem esperava.

Se pudesse, você mudaria algo do “Rotomusic de Liquidificapum”?

Mudaria tudo, mas eu não gostaria nem de ter essa oportunidade. Hoje escuto aquilo e acho tão tosco… Mas, obviamente, era o que a gente tava afim de fazer na época e eu acho sensacional ouvir aquilo. Mas não sou mais aquela pessoa. Se eu for gravar algum vocal meu, por exemplo, jamais vou gravar aquele vocal esguelado que eu fazia. Escuto aquilo e penso, “nossa cara como é que eu tive coragem de fazer aquilo”. Mas ainda bem que eu fiz, cara.

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22/05/2013

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