Jornalista, Ademir Correa já passou pelas redações das revistas MTV, Simples* e Rolling Stone. Agora, acaba de assumir a versão brasileira da Vice (a revista gratuita mais louca do mundo), cuja primeira edição está prestes a sair do forno. Aqui, ele se abre, só não mostra a cara. “O raio X do meu cotovelo quebrado é mais rock e me define melhor do que a minha carinha”, justifica.
O que você ouve ao acordar?
Em geral, os vizinhos barulhentos. Ou, especificamente, a furadeira do morador do quinto andar (eu moro no quarto), que começa a bateção exatamente às oito da manhã. O pior é que ele pode fazer isso, é lei.
Que música melhor representa a sua vida?
Na verdade, nenhuma. Mas sempre que estou estranho, volto a ouvir Losing My Religion, do R.E.M. E já me peguei várias vezes tentando entender a genialidade da letra e da melodia de Evidências, do Chitãozinho e Xororó.
Qual o show mais incrível a que você assistiu?
Sticky and Sweet (que não foi incrível), da Madonna, em Chicago (que é incrível, uma cidade com o clima do Batman e a ilegalidade underground do Al Capone).
Enquanto se arruma pra sair à noite, que som te anima?
De tudo: Ting Tings, Rihanna, The Killers, Yeah Yeah Yeahs, músicas do American Idol, Kings of Leon, M.I.A., etc etc etc.
Se pudesse ser integrante de uma banda, quem seria?
Brandon Flowers (The Killers).
Que música te excita?
Gemidos. Ao vivo mesmo.
Alguém já fez uma música pra você?
Espero que não.
Qual a atitude mais rock’n’roll que você teve na vida?
Estar sempre chutando tudo e partindo pra outra – profissional, pessoal, sexual e mentalmente.
Com que roupa você subiria ao palco?
Provavelmente, com algo que me escondesse, um figurino entre o Kiss e a Lady Gaga.
Quem é seu ícone pop?
Todos da redação da Vice, que estão à minha volta neste momento, afirmam que é o Mickey.
O que não pode faltar no rock?
Veneno (entenda como quiser).
*A Simples e a Vice são publicada pela mesma editora. Justamente por isso, ao mesmo tempo em que assume a Vice, Ademir está de volta à Simples.