Saímos por aí perguntando

30/09/2011

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Por: Revista NOIZE

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30/09/2011

A primeira vez que você ouviu Strokes foi quando? Como? Onde?

*

Olha o que a gente descobriu.

Xiiii bunitinha acho que eu nunca ouvi os Strokes….pode ser o Wilson das Neves ???
Ronaldo Fraga, estilista

Eu não gosto de Strokes. Nunca ouvi. Nunca ouvirei. Tenho birra.
Facundo Guerra, dono do Vegas, do Volt, da Carniceria e do Clube Lions em SP

Por algum motivo, Strokes nunca chamou minha atenção, tanto que nunca ouvi um álbum inteiro deles. Se ouvi, simplesmente nao lembro. Por incrével que pareça, eu nao lembro sequer de uma música deles. Se ouço, posso achar que é qualquer outra banda indie dos anos 2000. Até iria a um show se rolasse oportunidade, mas teria que ser algo muito acessível.
Ola Persson, sueco radicado no Brasil, fotógrafo. E bom de música.

Quando o Is This It foi lançado eu tinha 18 anos. Estava na faculdade, começando a trabalhar com música (na kiss fm), descobrindo o Rock. Este disco foi a trilha sonora de uma fase importante da minha vida, era como se as músicas ilustrassem meus anseios, descobertas e entusiasmos. É um disco muito especial para mim, traz memórias, mas continua atual e inovador. Não acho que ficou datado. É um dos raros álbuns contemporâneos que eu gosto de absolutamente todas as faixas.
Luisa Micheletti, apresentadora do Multishow.

Acho que foi no rádio. Era “Last Nite” com certeza, eu pensei na hora:
“Isso é rock and roll de verdade!”.

Marcelo Effori ou Loco Soza, baterista do Los Pirata, do Curumim e de otras bandas más

Em 2001 eu estava em janeiro em Londres e fui a um festival da NME onde o headliner era uma das minhas bandas preferidas da época, o At The Drive In. Eu estava animadaço pra ver o show ainda mais porque um dia antes tinha ido a uma festa de lançamento do primeiro álbum do Linkin Park, sem conhecer a banda (porcaria) então e apesar de ganhar o CD, camiseta, pôster, vi o show dos caras e foi uma grande porcaria.
Achei que o At The Drive In salvaria minha semana, ainda mais porque antes deles teria o show do And You Will Know Us By The Trail of Dead. Isso porque eu nem conhecia a banda de abertura, que faria o primeiro show em Londres, um tal de Strokes! Quase perdi o show dos caras, cheguei tarde, mas tudo atrasou e pra minha felicidade tive meu primeiro choque com aqueles caras estranhos, fazendo um som que a partir daquele dia ouviria até não aguentar mais pelos próximos anos.

Fabilipo: fazedor de filmes, dirige na latinaestudio.com e seu mais recente projeto é o documentário “Porque Que A Gente é Assim”, onde mostra bandas brasileiras contando sobre os artistas que os influenciaram. Além disso é dj da CREW de São Paulo e residente dos clubes Gloria, Vegas, Casa 92 e Beco SP

Não lembro exatamente a primeira vez, mas caiu The Modern Age nas minhas mãos por volta de 2003/2004. Nunca fui viciada na banda, mas fui conferi-los ao vivo no Tim Festival em 2005, em São Paulo. Depois disso passei uns 2 anos com o Strokes no meu playlist na extinta festa Rebel, que era dedicada ao rock’n roll. O Strokes marcou um momento na minha vida, mas que passou e ficaram as boas lembranças, mas não é uma banda que se mantém presente no meu repertório. No dia em que tocaram no SXSW 2011, eu acabei trocando eles pelo James Blake…
Lalai Luna trabalha com mídias sociais e música. Muita. Música.

Putz… eu gosta de outras coisas na época, não ouvia rock, tava super no techno. A primeira vez que eu lembro de ouvir foi por uma amiga que era fã. E de achar que era um rockinho simpático que dava pra dançar.
Gaía Passareli, apresenta o Goo! na MTV

Nossa, não lembro! Mas lembro que comprei o CD e ouvia TODOS OS DIAS DE MINHA VIDA, cantando alto, bem feliz!
Achei que o disco fosse furar!
haha

Daniela Arrais, jornalista, escreve sobre amor no Don’t Touch my Moleskine

Quando? Acho que tinha uns 19 anos..faz um tempinho. Onde? Em direção a Santa Catarina, curtindo na jovialidade a nossa freeway. Como? Feliz da vida, dentro do carro com as pranchas sobre ele.
Daniel Caminha, diretor do Estúdio Nômade

Lembro que, quando adolescente, no centro de Oásis (litoral do RS), a trilha sonora das paixonites agudas era “Last Nite”… acompanhadas de sorvete e tombos de patins. Os primeiros tombos a gente nunca esquece.
Gisele de Santi, cantora

A primeira vez que efetivamente eu associei o nome da banda ao som foi na oitava série e o cara tava ouvindo no discman, daí eu perguntei: “que som é esse rapaz?” e ele “é uma banda nova que tem aí, o Strokes”. Eu rebati “é nova? parece coisa antiga…” e ficou nessa reticências porque na oitava série em 2000 ninguém entendia muito bem o conceito do retrô e tampouco se importava com isso.
Rafael Castro, músico

Vamos ver… não me lembro ao certo… foi na época que o Jumbo* surgiu, em 2003. Vou confessar aqui que nunca fui muito fã de Strokes, além da minha adesão por inércia na pista. Mas lembro de como seus hits animaram as inúmeras noites que passei em claro, após os shows do Jumbo, nas pistas paulistanas.
Dudu Tsuda, músico
*Jumbo Elektro é esta banda aqui.

Eu tinha 15 anos e ganhei de uma amiga uma cópia do Is This It logo quando saiu, achei legal, mas não me chamou atenção, ficou um pouco esquecido no meu computador, eu era mais ligado em punk rock e hardcore. Depois, aos poucos fui escutando e entendendo melhor o som.
Jajá, vocalista da Vivendo do Ócio

A primeira vez que vimos foi com o clipe “Last Nite” na MTV Brasil, de cara curtimos o som pois era bem diferente do que tava rolando na época, por coincidência algumas semanas depois um amigo nosso que morava no Estados Unidos trouxe o disco Is This It de presente falando que a banda tava bombando por lá!
Luca e Davide, os irmãos da Vivendo do Ócio

“Minha primeira vez foi tentando acertar o que chamo vulgarmente de meu pau numa dona tentando endurecer sem perder a ternura jamais. Chegava eu numa casa da vila madalena. Strokes tocava
e eu peguntei: que som é esse…? So pra disfarçar que o pau num ficava duro. Sério. Eu ja sabia que era Strokes mas era a primeira vez dela.”

Xico Sá, jornalista e muso

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