Séculos Apaixonados encerra turnê com show de graça

15/12/2015

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Nicolas Henriques

Por: Nicolas Henriques

Fotos: Divulgação

15/12/2015

Após uma série de péssimos relacionamentos amorosos, cinco jovens amigos do Rio de Janeiro se encontraram para botar em prática sua apreciação pela canção, pelo radio na madrugada, pelo estupefato romantismo e pelo saxofone. O resultado foram os Séculos Apaixonados, uma banda de conversas absurdas sobre eternidade que reúne membros que já passaram por outras bandas cariocas, como Baleia e Dorgas. Em 2014, após entrevistarmos O Terno, que cravou que o álbum dos Séculos foi das melhores coisas que eles tinham ouvido no ano, paramos para prestar atenção em toda a miscelânea estapafúrdia e maravilhosa da banda. É um som que, a primeira audição, pode realmente soar estranho, e na quinta ou sexta, ainda soa, mas você já está viciado sem entender muito bem o porquê. Isso porque você ainda não viu o show. Ouça abaixo e comprove esta relação de amor com o inesperado e estranho:

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Voltando ao show, se fosse para listar os mais divertidos e surpreendentes que vi esse ano, provavelmente o Séculos Apaixonados encabeçaria a lista. A banda é muito boa, todos tocam demais; o som, muito único e irreplicável, misto de Connan Mockasin com Lulu Santos, adicionando um bocadinho de carimbó e ótima tiração de onda com letras densas e irônicas. O Séculos encerrará a turnê do álbum Roupa Linda, Figura Fantasmagórica (pega esse título), com um show de graça no Pratas da Casa, hoje mesmo, terça-feira, no SESC Pompéia, a partir das 21h.

Assim, sem querer dizer nada, eu daria um pulo lá para ver Gabriel Guerra e companhia cantarem os maiores hits desconhecidos da música brasileira, como “Só No Masoquismo”, “Totem do Amor Impossível” ou “Peixe Paixão”, antes que todas essas músicas se tornem grandes clássicos e a banda, assim como os Beatles, pare de fazer shows e passe a apenas gravar grandes álbuns clássicos.

Fica a dica. Fica o serviço.

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15/12/2015

Sou pesquisador e escrevo resenhas de shows pagando de crítico musical porque gosto muito de música e minha verdadeira intenção era ser multi-instrumentista ou vocalista de alguma banda. O problema é que falta habilidade para tocar até campainhas mais complexas e meu alcance vocálico lembra uma taquara rachada.
Nicolas Henriques

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