A biografia de Tom Zé renderia a história perfeita de um herói da arte. E a trama, com episódios de genialidade, ruptura, incompreensão, isolamento, redescoberta e consagração, é a capa da edição #64 da revista NOIZE. O cantor, um inquieto senhor de 77 anos, segue, como se diz por aí, dando “a cara à tapa”. Um artista em estado perpétuo de fabricação:
Todos os olhos se preocupam mais com os cus alheios do que com os próprios?
Não sou proctologista.
O humor parece ser cada vez mais uma forma bastante eficaz de comentar a realidade – vide o sucesso dos novos humoristas. O compositor brasileiro ainda é um complexo que se leva a sério demais?
Essa pergunta é tão legal que eu posso simplesmente assinar embaixo. Tanto da primeira quanto da segunda parte dela.
O senhor está sempre um passo à frente?
Já houve tempo em que eu pensei isso, em particular. Mas agora, se eu fosse extremamente vaidoso, diria que um dedo à frente seria o bastante.
A entrevista completa com Tom Zé você pode ler aqui:
(Foto: Ariel Martini)