Mantendo uma tendência recorrente nos últimos anos, o mercado de venda de discos de vinil segue em alta no mundo inteiro.
Segundo o novo relatório da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês), houve um aumento de 23,5% no faturamento com a venda de vinil no mundo em 2020. Quanto aos CDs, a pesquisa apontou uma queda de 11,9%.
Esse mesmo relatório informa que o faturamento total da indústria fonográfica no ano passado foi de US$ 21,6 bilhões. Desse valor, apenas US$ 4,2 bilhões referem-se à venda de música em formatos físicos (LPs, CDs, K7, etc), o resto veio de streaming e downloads. Vale notar que o faturamento com downloads caiu 15,7%, já com os streamings subiu 19,9%.
No geral, houve um aumento de 7,4% nos lucros do mercado fonográfico mundial durante o ano passado. No Brasil, a alta foi ainda maior: 24,5%. Se, por um lado, há uma crise entre os profissionais da música devido à ausência de shows desde o ano passado, por outro esse crescimento do consumo de música sublinha a importância desse setor no país.
Segundo informou à reportagem do jornal O Globo João Augusto, consultor da fábrica de discos de vinil Polysom (que, ao lado da paulistana Vinil Brasil, é uma das duas únicas ativas no Brasil), houve um crescimento de 16% na fabricação deles em 2020. A mesma matéria informa que a venda de LPs da Polysom aumentou 26% no ano passado.
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