Dicionário de sons:

Por: Nicolle Cabral

O que é

AFROPUNK?

AFROPUNK?

AFROPUNK?

Nos anos 1980, o punk foi tempero musical explosivo que desafiou o sistema de opressão em prol de ideais subversivos. Esse espaço, contudo, era predominantemente ocupado por homens brancos.

Uma década depois, com muita autenticidade, estilo e evolução, o afropunk chegou  com força a esse cenário, ao lado de outros sub-movimentos como o queercore, e o Riot Grrrl.

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Em busca de um ambiente seguro e mais criativo, o afropunk desenvolveu estímulos potentes ligados à literatura, artes visuais e a música, além de retratar essas frentes com um viés identitário negro.

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Death, Pure Hell, Bad Brains e Fishbone são alguns dos nomes presentes neste recorte musical. Mais do que canções enérgicas, o afropunk é um movimento político responsável por unir a atitude punk com a cultura afrodescendente.

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Em 2005, inspirado pelo documentário Afro-punk, foi criado o festival de mesmo nome para artistas e fãs de punk negros. Na edição brasileira (2020), BaianaSystem, Karol Conka, Rincon Sapiência e Xenia França estiveram presentes.

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Conheça a seguir alguns artistas que endossam essa cultura:

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Ami Weickaane

1.

Responsável pela curadoria do m dos mais prestigiados festivais de cultura negra do mundo, o Afropunk, Ami é poetisa visual, observadora criativa interessada em arte, cultura e meio ambiente.

Imagem: Alun Be / Divulgação

Funmilola Fagbamila

2.

Uma das pioneiras do Black Lives Matter, a ativista é dramaturga, atriz e acadêmica.  Uma das suas peças internacionais mais famosas é "The Intersection: Woke Black Folk"

Imagem: Reprodução | Instagram

Alexis Peskine

3.

O jovem franco-russo-afro-brasileiro é um artista internacionalmente aclamado, que trabalha com vídeo, design gráfico, fotografia e esculturas. Em suas obras, ele explora a experiência negra por meios não convencionais. 

Imagem: Ricci Shryock

Larissa Luz

4.

Cantora e compositora, a artista se identifica com os movimentos estéticos do afrofuturismo e afro-punk. Larrisa já foi indicada ao Grammy Latino (2017) na categoria de Melhor Álbum Pop Contemporâneo com Território Conquistado.

Imagem: Caio Lírio / Divulgação