Por que o som do disco de vinil é diferente?

Por: Nicolle Cabral Imagem: Tenor

Criado em 1940, o disco de vinil foi uma tecnologia que revolucionou a indústria fonográfica. O feito, contudo, quase foi esquecido na década de 1990 pela criação dos CDs.

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Felizmente, o formato voltou à moda e muitos colecionadores foram em busca dos registros favoritos, principalmente pela sonoridade atraente que só um LP é capaz de proporcionar.

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Mas por que o som do disco de vinil é tão diferente?

A Noize te explica:

Imagem: Coverr

O som característico de um disco de vinil, que é arredondado, está diretamente ligado à maneira que ele é registrado.

Imagem: Coverr

E como isso acontece?  Os discos são gravados por meio de uma agulha especial que cria os sulcos das faixas em um disco matriz. Esses sulcos são formados pela vibração do som. 

Imagem: Clem Onojeghuo

Esse processo faz com que os vinis tenham uma sonoridade com mais textura e amplitude se comparada à dos CDs (que trazem o registro digital do som).

Imagem Arthus Edelmans

Vale lembrar que o som que você ouve depende também dos aparelhos usados. Ou seja, não adianta tocar um vinil incrível em caixas de som ruins.

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Isso ocorre porque a onda sonora que é registrada no vinil é análoga à onda sonora que se propaga no ambiente em que estamos. Legal, né?

Imagem: Emily Rudolph

Por apresentar etapas elétricas e mecânicas, o vinil possui uma codificação chamada de eletromecânica - completamente diferente do que é utilizado em discos ópticos, como o CD, que é lido por leitores que emitem raios laser.

Imagem: Sebastian Cyrman

Isso não significa que a qualidade do vinil é melhor ou pior, mas é inegável que são sons diferentes e é essa “assinatura sonora” a responsável pelo vinil ter o próprio charme.

Imagem: Mick Haupt