| Por Rafael Carvalho | Fotos: Uol |
Até quando começaremos notícias sobre a Banda Mais Bonita da Cidade com trocadilhos com o nome da mesma? É irresistível, vai dizer que não?
Mas vamos ao que interessa?
Depois de um dia seguido de fortes ventos e chuva aterrorizante, misteriosamente, uma hora antes do show da BMBDC no Studio SP, o céu de São Paulo se abriu em estrelas e deliciosos 13 graus de temperatura. Tempo ideal para sair de casa, heim? De qualquer maneira, por volta de 600 pessoas se mobilizaram. A apresentação tão esperada cumpriu seu papel junto ao público, de deixar muitos empolgadíssimos e cantando junto, e outros nem tanto, que estavam ali para ver se ia dar liga.
Casa cheia, o DJ para o set de electro rock, e os integrantes sobem ao palco. Ao meu ver, visivelmente nervosos. Não sei detalhar se era o maior público, mas a apreensão era mútua. Banda e plateia. Do lado oposto do palco, talvez a maior quantidade de jornalistas e câmeras para os quais a banda se apresentou. Backstage impossível de acessar, tamanha a quantidade de jornalistas (e a crew da banda em si) circulando.
Pequenas desafinadas corriqueiras e microfonias à parte, foi tudo bem.
O boom de duas semanas atrás já nos leva para o show com certo ar de notícia velha, jornal de ontem. Que passa, quando a banda se joga nos hits mais animados como “Coração”, que é do mesmo compositor de “Oração”.
Com quase uma hora inteira de show em um importante palco da cena indie/rocker paulistana, a Banda Mais Bonita empolga, mas não surpreende tanto quanto um vídeo em plano sequência. O som é gostoso de ouvir, com mais duas cervejas certamente estaria ali no meio do povo pulando e jogando confete para o ar na música final. Adivinhe? “Oração”. Talvez não a melhor opção para última música, comentários davam conta de que a apresentação se alongou demais, e todos, óbvio, esperavam pelo tal hit propagado no Facebook. Se “Oração” fosse no meio da apresentação e seguida de outras baladinhas, acho que dava um ânimo maior do meio para o fim, que perdeu um pouco de ritmo.
Confete, milhares de câmeras de celular se acionaram, pulos coletivos, todo mundo no palco. Boa celebração de alegria, amor, amizade, espontaneidade. Felicidade excessiva, mas que às vezes não faz mal a ninguém.
Dia 16 tem mais. Quem anima?