A internet parou com o vídeo das The Linda Lindas e seu punk combativo contra o racismo, a xenofobia e o sexismo. A performance da banda tocando o single “Racist, Sexist Boy” na biblioteca pública de Los Angeles, Estados Unidos, fez todo mundo ter certeza de que o punk não só vive, como defende as bandeiras certas, podendo servir de ferramenta de combate às desigualdades. A canção foi a forma que uma das integrantes do grupo, Mila, de 10 anos, decidiu responder a uma experiência racista da qual foi vítima.
Para quem ainda não assistiu ao vídeo, Mila anuncia a track relatando o episódio no qual um colega da escola, um pouco antes da parada das aulas presenciais por conta do lockdown, foi até ela contar que seu pai havia dito para ele ficar longe de chineses. Em seguida, ela complementa: “Depois que eu disse a ele que eu era chinesa, ele se afastou de mim. Eloise e eu escrevemos essa música com base nessa experiência”, declara.
Ao lado de Mila, Eloise, 13, Lucia, 14, e Bela, 16, formam o The Linda Lindas. Elas, inclusive, se autodeclaram enquanto “Metade asiática, metade latina” e “Irmãs, primas e amigas que tocam música juntas porque é divertido”. Perfeitas demais, né? Muitas gente ficou admirada com o talento das garotas. Entre elas, está Brett Gurewitz, guitarrista do Bad Religion e fundador da gravadora independente Epitaph Records que, conforme noticiado pela revista Variety, assinou contrato com as The Linda Lindas.
Mal podemos esperar pelos próximos lançamentos delas! Abaixo, (re)veja a performance de “Racist, Sexist Boy”.