BaianaSystem e Amazon Music lançam curta que celebra o carnaval da Bahia

22/02/2022

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Revista NOIZE

Por: Revista NOIZE

Fotos: Divulgação

22/02/2022

Situado na cidade de Salvador (BA), o documentário musical traduz o carnaval em suas diferentes épocas, retratando desde a década de 1940 até os dias atuais, onde a festa segue suspensa. Com trilha sonora criada a partir do repertório do BaianaSystem, as faixas intercalam a narrativa audiovisual em diferentes pontos, somados as imagens de acervo que foram fundamentais para a execução do curta.

Liberado na segunda-feira (21) pelo Youtube da Amazon Music e igualmente por seu aplicativo, o filme “Manifestação: Carnaval do Invisível” traz as ruas de Salvador como personagem principal, sendo um território potente, de construção de identidades, mas também de conflitos e tensão social. Realizado pela Máquina de Louco com produção associada da Janela do Mundo, o curta apresenta registros jornalísticos, pessoais e da própria banda Baiana System e seu Navio Pirata, feito por diversos fotógrafos ao longo de uma década, somados aos depoimentos de grandes nomes da Bahia, como Ubiratan Marques, Goli Guerreiro, Mateus Rocha e Mestre Jackson.

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Curta celebra o carnaval da Bahia em manifesto visual (Foto: Divulgação)

O manifesto visual é contado a partir do olhar do personagem “Invisível”, interpretado no filme pelo ator baiano Leno Sacramento, do Bando de Teatro Olodumque provoca uma reflexão sobre os trabalhadores da folia que são marginalizados e jogados à invisibilidade, como cordeiros, catadores de lixo e vendedores ambulantes. Em parceria com a Amazon Music, o curta tem duração de 22 minutos e traz direção de Filipe Cartaxo, diretor visual do BaianaSystem; por Russo Passapusso, integrante do grupo; e Letícia Simões.

A marca do filme ficou para os depoimentos dos entrevistados, onde eles explicam o lado histórico, cultural e civil que uma festa como o carnaval de rua tem. Em fala, o educador e músico Mestre Jackson afirma que a música do carnaval baiano sempre foi negra e que começou nas ruas: “Nós temos de falar de um movimento que nasceu dentro do carnaval, que é o tambor de rua, esse batuque dos ancestrais, dos anônimos, dos ritmistas, dos batuqueiros do nosso passado. O samba reggae inovou a proposta da percussão de rua, valorizando mais o ritmista, que se torna o percussionista. O movimento vai para os palcos. Além de tudo isso, e o mais importante: foi também uma proposta de transformação social da comunidade”.

Mini documentário tem direção de Filipe Cartaxo, Letícia Simões e Russo Passapusso

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22/02/2022

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