Entrevista | O som tátil de Jadsa em “Olho de Vidro”

31/03/2021

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Brenda Vidal

Por: Brenda Vidal

Fotos: João Meirelles/Divulgação

31/03/2021

Mergulhar é um decisão consciente. Você precisa ter o desejo e se preparar para o mergulho ciente de que, enquanto estiver mergulhando, sua respiração estará em suspenso e, em algum momento, você precisará emergir. Para ouvir Olho de Vidro, álbum de estreia da diretora musical, cantora e compositora Jadsa, é necessário estar atento às mesma instruções e não ter medo de se molhar por inteiro.

O registro pede – e merece – sua contemplação. A primeira faixa, “Mergulho”, é como o primeiro contato à beira do mar, molhando os pulsos e tornozelos, pedindo licença para Iemanjá. Já “Olho de Vidro”, “Nada” e “Lian” são alguns dos mergulhos mais profundo, em que há o desejo de misturar-se ao mar. “Vidrada” poderia sugerir o boiar, permitindo-se admirar o brilho dos raios de sol atingindo a superfície da água.

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Dona de uma imensidão artística, Jadsa faz do álbum um encontro de suas águas com as dos outros. Imantado pelas origens baianas da artista de Salvador, o trabalho é concebido e toma forma em sua temporada residindo e criando na cidade de São Paulo. Lançado no último dia 26 via selo Balaclava Records, Olho de Vidro foi gravado no Red Bull Studios e desenvolvido nos palcos com sua banda nuclear, a POWER 7, composta pela baterista Bianca Predieri, o percussionista Filipe Castro, o baixista Caio Terra, e os vocais de Marcelle e Marina Melo, e Felipe Galli nos efeitos de voz. A produção executiva é de Giro Cultural e Rafaela Piccin, e a produção musical é de Jadsa e João Meirelles (BaianaSystem). A parceria dos dois vem de tempos, mais precisamente desde os EPs Godê (2015) e TAXIDERMIA vol 1 (2020). Menção honrosa às participações especiais de Kiko Dinucci, Ana Frango Elétrico, Luiza Lian, Josyara e Raíssa Lopes (Obinrin Trio).

Seus ouvidos serão capturados por camadas de sonoridades que passam por uma MPB experimental, reggae, rock, samba e pelo jazz. Groovado, raivoso, mântrico, o som apresentado por Jadsa é sinestésico e cheio de texturas, como uma teia de aranha cheia de fios. A lírica essencialmente fragmentada, poética e atrevida oferece os elementos para que Olho de Vidro tenha cheiro, sabor, cores, formas, e esteja ao alcance do toque.

Após a entrega de um dos registros mais interessantes do ano, não perdemos tempo e conversamos com Jadsa. Descubra o que há por trás do Olho de Vidro lendo o papo na sequência:

Oi, Jadsa! Obrigada pelo carinho em arrumar um tempo pra conversar com a NOIZE. Gostaria de parabenizar você pelo lançamento de Olho de Vidro. Pesquisando sobre, li que ele foi gravado em 2019. Era para ele ter vindo antes e a pandemia foi o entrave? Se sim, como você administrou essa pausa? 
Sim, ele foi gravado em agosto de 2019 e, ah, não que ela tivesse que ter sido lançado antes… acho que a gente queria muito que ele fosse lançado antes, mas ele veio no tempo que era pra ser mesmo. Sobre como foi para mim ficar um ano com esse disco guardado, eu sempre pensei que todos os discos da vida têm grandes potenciais. E o Olho de Vidro também tem um grande potencial, então, eu não tava com muita pressa para que ele fosse lançado logo. Eu não fiquei martelando a minha cabeça com isso, muito menos com a banda, equipe, produção, selo. Eu tinha total noção de que ele precisava ser guardado para que a gente pudesse trabalhar em cima dele em seu lançamento e no pós. Foi mais ou menos isso, eu não fiquei frustrada, fiquei bem feliz com esse resguardo do disco pra ser lançado no momento exato. 

Esse tempo de “suspensão” entre o álbum gravado e o momento do lançamento proporcionou para você um espaço de contemplação e maturação da obra criada? Com que viço ele chega neste momento?
Como eu estava compondo para esse disco desde 2016 e montei uma banda em 2018, eu consegui arranjar as músicas com ela. A gente ficou mais ou menos um ano e sete meses arranjando, compondo, encontrado caminhos para o disco. Mas, isso tudo, fazendo shows; então, a gente construía no ensaio e colocava isso “a vera” em show, fomos aprendendo bastante como cada música que faz parte desse disco reagia com o público. Logo, o que foi gravado para o disco, foi sendo feito e sendo vivido por todo mundo que tá ali dentro também – inclusive os colaboradores, a galera ia pra show pra poder entender o que é que tinha ali. Não era um ‘a gente precisa estar junto’, ‘a gente precisa gravar’ e, sim, se as pessoas quisessem. O disco foi uma construção. Tiveram praticamente cinco anos até ele ser lançado, teve todo esse tempo de maturação. 

As bases de Olho de Vidro começaram a ser erguidas ainda em 2016 (Foto: João Meirelles/Divulgação)

Olho de Vidro é solo, mas habitado por uma galera. Que peso tem para você lançar um disco tão coletivo em tempos de pandemia, isolamento social, onde o encontro não tá sendo possível na esfera do presencial? 
Eu sempre pensei com essa cabeça de comunidade, de todo mundo junto. Tenho formação em Teatro, então, a gente só funciona com o outro. Eu tentei colocar isso pro disco, de que eu precisava e preciso dos colaboradores assim como eles de mim, é uma coisa mútua. Eu só enxergo grandeza, muita felicidade e muita luz dentro do projeto, tendo tantas energias ali dentro, tantos corpos, tantos colaboradores. Ter todo mundo junto é uma força maior. 

Jadsa, queria falar um pouquinho sobre território. Você é da Bahia, de Salvador, mas concebeu o disco em São Paulo, enquanto morava na capital. Você consegue dizer se o disco vibra mais na frequência de um desses territórios?
Eu respondi uma pergunta um pouco parecida que era “o que de pedaço da Bahia que resta nesse disco paulista?”. Eu fiquei pensando ‘meu deus, é um disco paulista?’. Mas a sua pergunta foi diferente. Olho de Vidro é um disco totalmente baiano com partículas de São Paulo. Eu não consigo enxergar isso em números, tipo ‘50% aqui’, ‘70% ali’, mas é um disco ariano, baiano, com uma energia muito pra frente, uma energia que visualizei muito no artista Itamar Assumpção. Eu via nele essa coisa do estopim, de você ter que correr atrás pra poder fazer. Acho que a energia maior que tem de São Paulo [no disco] é o próprio Itamar, a quem eu dedico o disco inteiro. Tem essa partícula do ‘vamos pra frente, vamos fazer’; a gente precisa se movimentar e ser curioso. Mas ele é voltado totalmente pra Bahia: os sons, as timbragens, as partes quebradas, o que eu digo, o que eu ilustro ali dentro, cantando, tá tudo muito voltado pra cá. 

No disco de estreia, Jadsa parte de si para estabelecer um encontro com o outro (Foto: João Meirelles/Divulgação)

Você dedica esse álbum à figura e à obra de Itamar Assumpção. Existe alguma fase específica da carreira dele que conduz mais os caminhos testados em Olho de Vidro?
Eu acho que tem duas fases. A primeira é de Beleléu Leléu, Eu (1980), sinto que dá pra visualizar algo bastante primário ali, tem um desprendimento do que as pessoas queriam ouvir, e sim o que ele queria fazer. E Às Próprias Custas, que já diz no nome, e que foi gravado ao vivo, então, tem bastante erro. Tipo, no início de uma música, ele vai entrar, mas não entra, ou ele erra palavras… eu acho isso tão vivo, e também tá muito em Olho de Vidro. Às vezes um erro da gente virou arranjo da música. Eu acho que essas duas fases de Itamar são muito pra frente, o Isca de Polícia em si, em geral, também tem uma energia bem forte, mas Às Próprias Custas é o que mais me deixa intrigada.

Sua poética enquanto compositora é muito instigante. Há muita informação sintetizada em jogos de palavras, na escolha de palavras mais ambíguas, e, também, momentos em que você privilegia a fonética em vez da semântica, como ao rimar “Ava Rocha” e “ÀTTØØXXÁ” em “Mangostão”. O que você estava interessada em conferir às letras que compõem Olho de Vidro e qual o fio condutor entre elas? 
[Risos]. Que massa! O disco tem essa linha tênue, existe uma narrativa em que eu começo mergulhando e termino vidrada (em referência à faixa “Mergulho” que abre o disco e “Vidrada” que o finaliza). O que eu mais pensei enquanto escrevia, enquanto tentava encaixar as músicas com os arranjos, foi o jeito de se dizer, de se falar as coisas aqui em Salvador, que não necessariamente tem a ver com a palavra real. Por exemplo, “tomar água” é beber água e também beber cachaça, ou alguma outra coisa alcoólica. Várias cidades e estados têm a sua maneira de dizer as coisas, o que eu fiquei pensando bastante é que, além da palavra, aqui tem muito a entonação; o jeito que a gente fala, como a gente fala, o “guenta” de “aguenta’, tem essas abreviações que a gente dá. Acho que eu tentei jogar o máximo que eu tinha dentro dessa obra, de tentar construir essa narrativa de um disco baiano, de onde eu nasci, cresci e sou, e tentei me comunicar sendo completa. Dar sentido a algumas entonações, algumas letrinhas dentro da palavra, alguma sílaba a mais, cantar um pouco mais forte, eu acho que traz a galera que tá escutando pra cá, pra mim, mesmo que inconscientemente. Essa foi a minha sacada, a da comunicação. Ser direta, indiretamente, e mostrar que existe esse universo, tentar ensinar um pouco dessa vivência e dessa vida. Em “Mangostão”, que você trouxe, falo sobre “Ava Rocha” e ÀTTØØXXÁ porque quase todo mundo aqui de Salvador conhece Attooxxa, mas Ava Rocha não. Mas, só de combinar Ava Rocha com Attooxa, já te dá uma proximidade, né?

“Mangostão” é super um exemplo desse máximo que você alcança. A palavra se refere a uma fruta, e o jeito que você e o coro pronunciam a palavra no início da faixa soa como se vocês estivessem degustando a fruta. Você enxerga esse campo tátil, visceral, e cheio de texturas como um exercício de ruptura estética da composição? 
(Risos). Sim. Essa faixa tem uma curiosidade sobre a palavra mangostão. Logo que eu fiz o arranjo, cantava nos shows “mangustão”. E aí, eu mesma cantando, ficava tocando a guitarra e pensando que não se escrevia com “gus” e sim com “gos”. Estávamos fazendo o arranjo e eu falei pra galera [banda] que tinha mudado, que era “mangostão”. E a Marcelle, uma das minas que fez o coro, falou ‘como assim, Jadinha, ‘mangustão’ é tão mais gostoso!’. Mas eu falei a palavra em si tinha que ser tão gostosa quanto, porque a pessoa precisava escutar e saber como se escreve, ainda mais se nunca ouviu a fruta. Então, como eu posso dizer ela por inteiro, com sabor, gosto, falando errado, sabe? As meninas [na canção estão] tentando explicar para si mesmas, já que nem elas tinham comido, só eu. Eu queria espalhar a sensação dessa fruta, as meninas chegaram ali pra fazer essa comunicação da palavra com a ela, então tem muito esse apelo ao estético. Até o ritmo que essa canção foi gravada, como um ópera, tem essa relação da palavra com a forma como ela vai ser recebida pela pessoa. 

Versos sinestésicos e fragmentados compõem as canções presentes em Olho de Vidro (Foto: João Meirelles/Divulgação)

Olho de Vidro é um disco de sonoridades, no plural mesmo. Há nele uma teia sonora cheia de influências, texturas, ambientações, experimentos, enfim, de muitos recursos bem manejados. Como foi orquestrar tudo isso? Que métodos, direções ou pesquisas levaram a esses resultados?
Poxa, eu acho que o caminho da sonoridade do disco, de como ele chega nos ouvidos, foi construído a partir de um querer ouvir também. Às vezes eu já escrevo pensando na melodia, em como eu vou contar, em como eu vou convencer as pessoas – os meus amigos músicos – a tocar comigo, a poder criar junto. Eu acho que o som foi se dando com o costume mesmo, da gente ir se sentindo dentro do som. Depois que sai de mim, eu tenho que convocar os meus, e eles se sentirem no direito de chamar outros, de invocar, mesmo suas energias e passar isso adiante.  O som foi construído nesse caminho do, como eu posso dizer…. do ‘me sinto bem’, ‘me sinto confortável aqui dentro’. E ai eu tentava pegar cada ideia de cada um e sintetizar para que aquela faixa existisse ali, e tem muita música que eu senti que era pra cantar sozinha, por exemplo. O caminho do Olho de Vidro foi o do ao vivo, do a cores, o de estar todo mundo criando isso, juntos. Saiu como tinha que ter saído, nunca foi uma forçação de barra. 

Entender o mundo a partir de um mergulho em si, convidar mais pessoas para esse mergulho e criar em conjunto a partir do que sai de você. Isso sempre foi uma predisposição artística sua ou foi uma intenção específica para Olho de Vidro
É sempre uma predisposição que eu tenho. Eu nunca guardo esse mergulho, esse mar inteiro só pra mim. Eu acho que cabe muito, sabe? Cabe pra todo mundo e eu também quero caber em outros. Isso se deu bastante no meu corpo e na minha cabeça depois do teatro – eu fiz teatro em 2014 . Eu nunca apontei e falei ‘vai ser nesse disco que eu vou fazer tudo isso’. Ele foi se dando, foi se formando, eu nunca consegui desenhar o Olho de Vidro. O formato dele e o que ele tem agora, realmente, foi caminho, foi se dando isso, a galera foi se juntando, tudo que nem um megazorde. Agora tá gigantão porque tem muita gente que acredita no que foi feito. 

Capa oficial de Olho de Vidro (Foto/Arte: Vulgo, Vitor Flaca Dori, Jadsa/Divulgação)

O fluxo do álbum é essencialmente dinâmico, às vezes groovado, às vezes mântrico, às vezes raivoso. Por que Olho de Vidro pedia esse flow? 
Acho que pela questão do ao vivo. A gente foi montando o show e, consequentemente, o disco a partir dos shows. Então, ele tem essa característica super de live, que é de você chamar a atenção de uma certa maneira, de você ter vários estilos e momentos ali dentro, de ser dinâmico. Às vezes uma música já começa lá em cima, outras vezes uma música como “Run Baby”, que é só guitarra e violão, começa num fade in, suave. Acho que cada música tem o seu momento, e cada música foi feita pra um momento: uma pra dar um susto, outra pra avisar alguma coisa, outra pra convidar. Eu sinto isso muito nos gêneros musicais: o reggae, sempre senti dentro de mim que é uma convocação, uma coisa pra estar todo mundo ali junto. O rock é uma coisa de tirar algo de você, de todo mundo tirar algo de si junto, de mostrar que existe esse poder. O samba, acho que é de curtição, de todo mundo junto ali, entendendo que a gente tá vivo, sabe? De comemorar que a gente tá vivo. Então, eu tento fazer isso com os gêneros musicais se costurando ali. 

Você fala muito sobre a beira, sobre romper rótulos através da sua estética artística. Produzir uma arte que se propõe a investigar as intersecções diz algo também a respeito sobre seu lugar no mundo? 
Hm… diz. Diz muito. Eu acho que a gente precisa ter empatia demais. A gente precisa se comunicar, ser influenciado e influenciar, e não adianta você se fechar em uma bolha. Sim, eu penso e afirmo isso, sim. 

Desejos, mantras, afetos e críticas habitam o universo temático apresentado pela artista baiana (Foto: João Meirelles/Divlgação)

Por mais que você trabalhe muito a forma, há também um conteúdo muito rico. Em “Run, Baby” você fala de forma inteligente sobre apropriação cultural; em outros momentos, você também fala sobre racismo, em outros sobre afeto, romance, desejo, e há ainda espaço para falar sobre elementos com os quais você se conecta, como o mar. O que você quer comunicar em Olho de Vidro
Massa. O que eu quero é basicamente isso: comunicação. Eu acho que a representação tá aí na comunicação de você mostrar pro próximo, seu amigo, que você é real, que você precisa falar as coisas, e que tem gente que precisa escutar.  Eu desejo muitas coisas no disco, acho que eu me abro muito sobre coisas com as quais eu fico feliz e com as que eu fico triste demais. “Run Baby” é basicamente isso mesmo, dizer que, sim, existe uma apropriação e que ela não precisa vir de uma coisa específica. Só de falar que a pessoa se pinta com urucum e joga bituca no mato é uma forma de dizer que a pessoa também se apropria, é como um aviso pra aquela pessoa que acha que não tá fazendo nada, mas quando escuta, para e pensa. Eu acho que é comunicação, mas é mostrar o caminho. Olho de Vidro, pra mim, tá nesse lugar da conversa, da proximidade, da horizontalidade. Isso eu digo também entre mim e a banda que forma esse disco, entre os colaboradores, todos eles eu considero meus amigos. Eu não chamei ninguém que eu não me sentisse confortável dentro do disco, não chamei artistas porque eles precisavam estar, eu fui compondo para essas pessoas, pensando que poderia ter essa energia ali dentro. Os colaboradores foram também compondo as músicas, então, foi uma coisa bem mútua e comunicativa. Espero que [o disco] chegue dessa maneira. 

Você se dá conta da importância semântica de fazer sons tão subjetivos, como sobre amor, sob a perspectiva de uma mulher preta cis lésbica? 
Eu sou um corpo em constante movimento. A questão de ser sapatão mesmo, eu fui indo, caminhando, sempre tive relações com mulheres na minha vida, mas eu nunca fechei muito minha cabeça pra isso. Se eu tô nesse lugar, eu represento isso, se eu tô com um cara, eu não represento esse lugar, mas um outro. Eu acho que essa questão da subjetividade e da representação existem, ela tá aí. Eu canto as músicas pra mim mesma, componho tentando tirar de mim para poder enxergar de fora porque eu acho que eu consigo ver melhor. Tá aí o olho de vidro, né? Sair pela boca e entrar pelo olho, ou pelo ouvido, pra poder, aí sim, sintetizar o que tá acontecendo e também me entender mais. Eu acho que é um conselho mesmo, é uma questão de aviso, de estar junto, de falar que tá aqui. Porque nós, artistas, procuramos muito isso, né? Tá nesse lugar de botar pra fora o literal, sintetizar escrevendo e cantando, cantar isso como um mantra.. e é um exercício pra mim, isso me engrandece e me deixa pequena também dependendo do quê. No geral, é uma conversa. Eu não sei resumir isso tudo porque eu ainda estou em formação. 

Em comunicação e movimento pleno, Jadsa concebe um dos lançamentos mais instigantes de 2021 (Foto: João Meirelles/Divulgação).

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31/03/2021

Brenda Vidal

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