“Houses of the Holy” do Led Zeppelin completa 40 anos

28/03/2013

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Revista NOIZE

Por: Revista NOIZE

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28/03/2013

“Houses of Holy” não é apenas o quinto álbum da carreira do Led Zeppelin. Ele é muito mais que isso. No dia 28 de março de 1973, chegava às lojas o mais diversificado trabalho de Robert Plant, Jimmy Page, John Paul Jones e John Boham. Depois de lançar os seus quatro primeiros discos em pouco menos de três anos, o quarteto britânico finalmente pode respirar um pouco para criar o seu quinto trabalho. E foi assim que “Houses of Holy” se tornou um disco icônico para a história do rock n’ roll.

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O Led Zeppelin precisou de apenas oito músicas para comprovar ao mundo que qualquer banda pode variar o seu estilo – de letra ou de música – sem perder a essência e tampouco a reputação conquistada. E os caras mostraram isso ao criar as músicas mais complexas e abrangentes já feitas por uma banda nos anos 70, como o reggae “D’yer Maker” e o funk “The Crunge”, claramente inspirado na obra de James Brown.

“Apesar de todo mundo querer um outro “Led Zeppelin IV”, seria muito perigoso tentar repeti-lo”, comentou o guitarrista Jimmy Page no livro “Light & Shade: Conversations with Jimmy Page”. “Eu não vou dar nomes, mas tenho certeza de que você já ouviu bandas que se repetem. Depois de quatro ou cinco álbuns, elas simplesmente se esgotam. Com a gente, você nunca sabia o que estava por vir”, completou.

Embora tenha chocado os fãs em um primeiro momento, o LP deixava transparente que o legado do Led Zeppelin seria eterno. O repertório do disco ainda conta com a dinâmica “Over the Hills and Far Away”, a complexa “The Rain Song” e “No Quarter”, composta a partir dos teclados executados pelo baixista John Paul Jones. E o encerramento da obra não poderia ser melhor, com uma canção de amor aos fãs chamada “The Ocean”.

O Led Zeppelin excursionou exaustivamente para divulgar “Houses of the Holy”, com shows sempre lotados e muitos adereços de palco, como lasers, bolas espelhadas, piroctenia e figurinos sofisticados. A empreitada, como não poderia ser diferente, esgotou a banda física e psicologicamente. Tanto é que o Led Zeppelin levaria mais de um ano para sair novamente em turnê e quase dois até que “Physical Grafitti” saísse em 1975.

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28/03/2013

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