Kid CuDi é o cara. Talvez não por seguir as mesmas vertentes de Kanye West ou por conseguir fugir do som clichê das periferias americanas, mas por orquestrar magnificamente o instrumental estonteante de Ratatat e a psicodelia do MGMT em um álbum de rap. Com o leque de produtores que reuniu em Man On The Moon, CuDi aparece com mais de uma dúzia de canções diferenciadas entre si, algo de que Kanye jamais pôde se gabar – “Day N Nite”, “My World” e “Make Her Say”, por exemplo, poderiam estar em discos completamente isolados. Passion Pit que me perdoe, mas esta sim é uma das maiores estréias do ano.
Por Alex Corrêa