O embrião do Kraftwerk, na incubadora desde 2009, cresceu e está pra nascer. Ralf Hütter, único remanescente dos fundadores do grupo, disse ao The New York Times que o novo álbum está em andamento. E o lançamento será em breve.
Há quase 10 anos sem lançar um disco de estúdio, os vanguardistas da música eletrônica botaram a última bolacha na prateleira lá em 2003. O Tour de France Soundtracks, décimo ábum dos alemães, contava ainda com o talento de Florian Schneider. Junto a Ralf, ele fundou o Kraftwerk nos anos 70, mas deixou o grupo em 2009.
No dia de hoje o quarteto se despede da passagem pelo MoMa, Museu de Arte Moderna de Nova York, palco do mais recente projeto: uma exploração cronológica das experiências sonoras e visuais do grupo adaptadas para a exibição Kraftwerk – Retrospective 1 2 3 4 5 6 7 8. Com direito a execução ao vivo do repertório completo, que foi dividido em oito noites consecutivas, entre 10 e 17 de abril. A reinterpretação apresenta as contribuições históricas e a influência dos caras na música mundial e na cultura da imagem.
Eles seguem na luta. “Não estamos adormecidos. As 168 horas por semana continuam desde o princípio, desde 1970.”, alertou Ralf.