Update: A banda acaba de ganhar a briga na justiça britânica com a EMI, que deve pagar 60 mil libras aos integrantes da banda, pelo descumprimento do contrato. A gravadora não poderá recorrer.
O Pink Floyd acaba de entrar para a gama de bandas que contestam a venda de músicas online, apenas com uma diferença: o questionamento da comercialização avulsa das faixas. O grupo, que fechou contrato há mais de 40 anos com a EMI, já entrou com uma ação contra a gravadora em um tribunal de Londres, discutindo também os pagamentos de royalties.
O questionamento parte da visão de que uma obra deve ser conjunta. Segundo Robert Howe, advogado do Pink Floyd, a cláusula contratual “proíbe expressamente” a “decomposição”, ou seja, a venda de faixas em qualquer configuração senão a original, quer seja em formato físico ou digital. Já a EMI alega que não há sentido comercial na reclamação da banda, e que se aplica “apenas ao produto físico e não ao produto online”.
Já que você não pode comprar as faixas avulsas, confira um dos vídeos mais clássicos do Pink Floyd, Live at Pompeii: