Saiba o que esperar do festival SP Rock Mapping 2021

01/04/2021

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Brenda Vidal

Por: Brenda Vidal

Fotos: Amanda Moraes/Divulgação.

01/04/2021

Unindo diferentes linguagens para expandir as possibilidades de ocupar a cidade. A segunda edição do festival SP Rock Mapping, realizada pelo Ateliê Digital Analógico, acontecerá dos dias 8 a 11 de abril com transmissão ao vivo no canal oficial do evento na Twitch. A iniciativa convoca mais uma vez artistas musicais e visuais a conectaram suas potencialidades e, agora, fazerem das empenas do Minhocão, como é popularmente conhecida a via expressa Elevado Presidente João Goulart, em São Paulo, os palcos das apresentações. Como? Através do recurso de video mapping, técnica de projeção de vídeo em objetos ou superfícies irregulares.

SP Rock Mapping apresenta um expressivo time de atrações para 2021 (Arte: Divulgação)

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Para este ano, a organização segue a proposta de promover artes e debates, além de impulsionar novas percepções acerca das interações entre cultura, cidade e público. Entre as atrações confirmadas, artistas visuais e musicais como: Aíla e Roberta Carvalho, Senzala HiTech, Nomade Orquestra, Letrux, Monna Brutal e Studio Curva, Luiza Lian e Bianca Turner. Haverá ainda espaço para diálogos através da oficina “Música em ambiente digital e remuneração”, que será ministrada pela socióloga e pesquisadora do mercado musical e economia criativa Dani Ribas, e o bate-papo “Um convite pra analisar o papel da arte em tempos de pandemia, e o que a liguagem do video mapping representa e contribui para os projetos da música”, com mediação da jornalista musical Lorena Calábria.

Caio Fazolin, um dos idealizadores do festival e fundador do Ateliê Digital, comentou o porquê da aposta no videomapping: “Antes de produtores, somos artistas, e já criamos dezenas de video mappings que foram apresentados por todo o Brasil. É um tipo de intervenção urbana que tem um baixo impacto em termos de riscos sanitários, com equipes reduzidas e operação remota”, analisa. Além da viabilidade do recurso mesmo em meio ao pior momento da pandemia, Fazolin enaltece também o DNA cultural da tecnologia. “O video mapping é uma evolução do trabalho dos VJs que, durante décadas, ilustraram festas e shows com seus visuais. Então, a conexão com a música estava dada, foi só fazer o convite para as bandas criarem suas projeções”.

Erguer um festival em meio aos tempos difíceis que se apresentam é uma forma de resistência criativa e artística. Aliada a esse impulso e à praticabilidade da abordagem tecnológica, somou-se o apoio da Lei Aldir Blanc na realização da edição de agora. Estabelecer relação com os espaços físicos urbanos em um momento onde muitos experimentam a reclusão é uma provocação que deixa uma semente importante, como vislumbra Caio:

– Um pedaço da cidade que, no dia a dia, é cinza, barulhento e poluído, irá se transformar em tela para intervenções potentes e poéticas e, quem sabe, findando a pandemia, as pessoas possam olhar essa paisagem e desejar uma cidade diferente.

Abaixo, confira o lineup e a programação completa, dividida por dias e horários:

SP ROCK MAPPING

08/04 e 09/04 – às 18h

Oficina: “Música em ambiente digital e remuneração”

Ministrada por Dani Ribas

10/04 – às 14h

Bate Papo: “Um convite para  analisar o papel da arte em tempos de pandemia, e o que a linguagem do videomapping (muito evidenciada durante o isolamento social) representa e contribui com os projetos de música”.

Mediação: Lorena Calábria

10/04 – das 19h às 23h

Apresentações musicais e visuais:

– Aíla e Roberta Carvalho

– Senzala Hi-Tech, Junião e Juliana Lima

– Embolex e Dengue

– Nomade Orquestra e Darklight Studio

– Letrux, Clara Consentino e Laura Fragoso

11/04 – das 19h às 23h

Apresentações musicais e visuais:

– Deafkids e Douglas Leal

– Monna Brutal e Studio Curva

– Luiza Lian e Bianca Turner

– Nelson D e VJ Suave

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01/04/2021

Brenda Vidal

Brenda Vidal