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core/freeform

O <strong>Dia das Bruxas</strong> foi forte na segunda data da programação musical do festival <strong>Se Rasgum 2018</strong>. No palco do <strong>Ziggy Club</strong>, em Belém, as cantoras <strong>Natália Matos</strong> e <strong>Sofia Freire</strong> promoveram uma celebração à ancestralidade feminina que contesta e não se rende.

A paraense Natália Matos estava acompanhada do guitarrista <strong>Lucas Estrela</strong> e de <strong>Dan Bordallo</strong> nos teclados e synths. Ambos são músicos bem conhecidos da cena de Belém, até por estarem envolvidos em diversos projetos, mas, aqui, sua função era construir a trama de sons para que Natália mostrasse a que veio. Em uma apresentação dançante, encarnou com precisão diversas faixas do seu novo álbum, <em><strong>Não Sei Fazer Canção de Amor</strong></em> (2018). 

[caption id="attachment_120193" align="alignnone" width="600"]<img src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2018/11/nataliamatos1.jpg" alt="" width="600" height="400" class="size-full wp-image-120193" /> Natália Matos (Foto: Ariel Fagundes)[/caption]

[caption id="attachment_120194" align="alignnone" width="600"]<img src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2018/11/nataliamatos2.jpg" alt="" width="600" height="400" class="size-full wp-image-120194" /> Natália Matos (Foto: Ariel Fagundes)[/caption]

Em seguida, foi a vez da pernambucana Sofia Freire assumir sozinha o palco. Ou melhor, acompanhada apenas por uma série de equipamentos e dois microfones com os quais ia tecendo sua colcha de beats e melodias. Foi impactante ver faixas do seu disco mais recente, <em>Romã</em> (2017), ganharem vida em uma apresentação tão expressiva. Seu show tem um quê de teatral, talvez pelas danças e caretas que Sofia encarna e que agregam muito ao som que ela vai construindo na hora com loops, teclado, programações, criando uma atmosfera que até evoca a erudição de um fado, mas a leva para o ambiente de um club de música eletrônica.

[caption id="attachment_120196" align="alignnone" width="600"]<img src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2018/11/sofriafreire27.jpg" alt="" width="600" height="400" class="size-full wp-image-120196" /> Sofia Freire (Foto: Ariel Fagundes)[/caption]

[caption id="attachment_120195" align="alignnone" width="600"]<img src="http://api.noize.com.br/wp-content/uploads/2018/11/sofrafreire1.jpg" alt="" width="600" height="400" class="size-full wp-image-120195" /> Sofia Freire (Foto: Ariel Fagundes)[/caption]

Ambos shows foram marcados por críticas ao contexto político nacional e Sofia, que tem uma música chamada "Canção da Bruxa", fez questão de lembrar a plateia: "Hoje é Dia das Bruxas, então vamos fazer bruxaria. Isso aqui que a gente está fazendo já é uma bruxaria!".

<p>O <strong>Dia das Bruxas</strong> foi forte na segunda data da programação musical do festival <strong>Se Rasgum 2018</strong>. No palco do <strong>Ziggy Club</strong>, em Belém, as cantoras <strong>Natália Matos</strong> e <strong>Sofia Freire</strong> promoveram uma celebração à ancestralidade feminina que contesta e não se rende.</p>
<p>A paraense Natália Matos estava acompanhada do guitarrista <strong>Lucas Estrela</strong> e de <strong>Dan Bordallo</strong> nos teclados e synths. Ambos são músicos bem conhecidos da cena de Belém, até por estarem envolvidos em diversos projetos, mas, aqui, sua função era construir a trama de sons para que Natália mostrasse a que veio. Em uma apresentação dançante, encarnou com precisão diversas faixas do seu novo álbum, <em><strong>Não Sei Fazer Canção de Amor</strong></em> (2018). </p><div id="videoAd">*</div><br><script type="text/javascript">var t = "//des.smartclip.net/ads?type=dyn&plc=90854&sz=400x320&elementId=videoAd";t += "&ref=" + encodeURIComponent(window.top.document.URL);t += "&rnd=" + Math.round(Math.random()*1e8);var s = document.createElement("script");s.type = "text/javascript";s.src = t;document.body.appendChild(s);</script>
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<div id="attachment_120194" style="width: 610px" class="wp-caption alignnone"><img loading="lazy" decoding="async" aria-describedby="caption-attachment-120194" src="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2018/11/nataliamatos2.jpg?resize=600%2C400" alt="" class="size-full wp-image-120194" srcset="https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2018/11/nataliamatos2.jpg?w=600&amp;ssl=1 600w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2018/11/nataliamatos2.jpg?resize=300%2C200&amp;ssl=1 300w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2018/11/nataliamatos2.jpg?resize=221%2C147&amp;ssl=1 221w, https://i0.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2018/11/nataliamatos2.jpg?resize=116%2C77&amp;ssl=1 116w" sizes="auto, (max-width: 600px) 100vw, 600px" data-recalc-dims="1" /><p id="caption-attachment-120194" class="wp-caption-text">Natália Matos (Foto: Ariel Fagundes)</p></div>
<p>Em seguida, foi a vez da pernambucana Sofia Freire assumir sozinha o palco. Ou melhor, acompanhada apenas por uma série de equipamentos e dois microfones com os quais ia tecendo sua colcha de beats e melodias. Foi impactante ver faixas do seu disco mais recente, <em>Romã</em> (2017), ganharem vida em uma apresentação tão expressiva. Seu show tem um quê de teatral, talvez pelas danças e caretas que Sofia encarna e que agregam muito ao som que ela vai construindo na hora com loops, teclado, programações, criando uma atmosfera que até evoca a erudição de um fado, mas a leva para o ambiente de um club de música eletrônica.</p>
<div id="attachment_120196" style="width: 610px" class="wp-caption alignnone"><img loading="lazy" decoding="async" aria-describedby="caption-attachment-120196" src="https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2018/11/sofriafreire27.jpg?resize=600%2C400" alt="" class="size-full wp-image-120196" srcset="https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2018/11/sofriafreire27.jpg?w=600&amp;ssl=1 600w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2018/11/sofriafreire27.jpg?resize=300%2C200&amp;ssl=1 300w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2018/11/sofriafreire27.jpg?resize=221%2C147&amp;ssl=1 221w, https://i1.wp.com/api.noize.com.br/wp-content/uploads/2018/11/sofriafreire27.jpg?resize=116%2C77&amp;ssl=1 116w" sizes="auto, (max-width: 600px) 100vw, 600px" data-recalc-dims="1" /><p id="caption-attachment-120196" class="wp-caption-text">Sofia Freire (Foto: Ariel Fagundes)</p></div>
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<p>Ambos shows foram marcados por críticas ao contexto político nacional e Sofia, que tem uma música chamada &#8220;Canção da Bruxa&#8221;, fez questão de lembrar a plateia: &#8220;Hoje é Dia das Bruxas, então vamos fazer bruxaria. Isso aqui que a gente está fazendo já é uma bruxaria!&#8221;.</p>
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O Dia das Bruxas foi forte na segunda data da programação musical do festival Se Rasgum 2018. No palco do Ziggy Club, em Belém, as cantoras Natália Matos e Sofia Freire promoveram uma celebração à ancestralidade feminina que contesta e não se rende. A paraense Natália Matos estava acompanhada do guitarrista Lucas Estrela e de [&hellip;]

Sofia Freire e Natália Matos celebram o Dia das Bruxas no aquecimento do Se Rasgum 2018

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