Rihanna, 34, quebrou o hiato, que durava sete anos, de sua carreira em sua apresentação no Super Bowl, a grande final da NFL, no último domingo (12). No show, a cantora resgatou grandes hits, como “Bitch Better Have My Money”, “Where Have You Been”, “Only Girl (In the World)”, “We Found Love”, “Rude Boy”, “Work” e outros, em uma apresentação que durou um pouco mais de 13 minutos, disponível no Youtube.
Após o show, Rihanna confirmou sua segunda gravidez, com o rapper A$AP Rocky, e foi capa da Vogue Britânica, onde foi clicada pelas lentes de Inez van Lamsweerde e Vinoodh Matadin, dupla holandesa-americana de fotógrafos de moda. Os primeiros retratos da nova família foram feitos em Malibu, cidade a oeste de Los Angeles, na Califórnia. Rihanna cedeu a entrevista onde revelou quando pretende lançar seu próximo disco, maternidade e porque aceitou o pedido para o show histórico no Super Bowl, que teve uma audiência global estimada em 100 milhões.
À revista britânica, Rihanna comentou que aceitou o convite da NFL, após a apresentação de Dr Dre, Snoop Dogg, 50 Cent, Eminem, Mary J Blige e Kendrick Lamar, no ano passado. “Ainda há muito o que consertar aos meus olhos, mas é poderoso quebrar essas portas e ter uma representação em um nível tão alto e consistente. Dois Super Bowls consecutivos representando a comunidade urbana globalmente, é poderoso. Envia uma mensagem muito forte”, disse a artista.
O recente nascimento de seu primogênito, de nove meses, também foi um fator de escolha: “Criar um jovem negro é uma das responsabilidades mais assustadoras da vida. Você fica tipo, ‘Para que estou deixando meus filhos? Este é o planeta em que eles vão viver?’ Todas essas coisas realmente começam a acontecer de forma diferente.”
Em 2019, a cantora recusou o convite da NFL em solidariedade a Colin Kaepernick, jogador de futebol americano que se manifestou contra o racismo, a violência policial e a opressão da população negra nos Estados Unidos, e teve seu contrato rescindido.
Segundo a Billboard, o catálogo de músicas da cantora aumentou 140% nas transmissões, sob demanda oficiais dos EUA, após sua apresentação no intervalo do Super Bowl, de acordo com relatórios iniciais da empresa de rastreamento de dados Luminate, que fornece dados para as paradas da Billboard.
Em outra parte da entrevista, Rihanna discorreu sobre seus planos para novas músicas, dizendo que gostaria de lançar um novo álbum este ano, que superasse seu sucessor de 2016, o disco Anti (2016). “Existe essa pressão que eu coloco em mim mesma de que se [o novo álbum] não for melhor do que aquele [Anti], então não valerá a pena. Isso é tóxico. Em retrospectiva, é realmente o meu álbum mais brilhante. Tenho minhas ideias na cabeça, mas ainda não posso dizê-las em voz alta”, revela.
A artista também afirmou que deseja que o próximo álbum seja lançado ainda em 2023: “Não é a maneira certa de olhar para a música, porque a música é um veículo e um espaço de criação, e você pode criar qualquer coisa. E você pode criar o que quiser. Não precisa ter escala alguma. Só tem que ser algo que faça você se sentir bem. Quero que seja este ano. Honestamente, seria ridículo se não fosse este ano. Mas eu só quero me divertir. Eu só quero fazer música e clipes”, finaliza Rihanna.
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