1. Boa noite, nós somos o Radiohead – frase dita ao final de “15 Step” pelo guitarrista Ed O’brien em sonoro português.
2. …seguida por “Airbag” – uma das melhores surpresas do set list elaborado através de muita telepatia (alguém duvida que eles possuam dons telepáticos? Eu não fui a única a achar que leram minuciosamente meus pensamentos na hora de escolher o repertório).
3. Descobrir que ao vivo o Thom Yorke é incrivelmente doce e dança como se a música circulasse dentro dele junto com o sangue.
4. O misto de fúria e felicidade na expressão do baixista, Colin Greenwood – vista nitidamente através do telão hipnótico (pequenas câmeras captavam os músicos de diversos ângulos. Era o DVD ideal).
5. Corridinha do Thom Yorke para chegar a tempo no microfone em Idioteque. A Idioteque mais catártica da história, ouso dizer.
6. “You and Whose Army?” introduzida por “Essa é por todas as vezes que os norte-americanos tentaram f**** vocês”.
7. No final de “Karma Police”, Yorke cantando a capela “For a minute there, I lost my self” pra ouvir o coral emocionado do público mais uma vez.
8. Toda aquela parafernália, das pedaleiras gigantescas às luzes mais incríveis que qualquer arco-íris, tendo como único objetivo fazer a platéia SENTIR a música com todos os sentidos (e possivelmente mais alguns ainda não descobertos pela ciência).
9. Ver que as dez faixas do In Rainbows, que já são perfeitas no CD, são sublimes ao vivo.
10. Ápice das lágrimas e berros em “Creep”, fechando a atmosfera de sonho da noite com chave de ouro depois de mais de duas horas de show.
Duvido que alguém tenha saído insatisfeito, mesmo com a expectativa proporcional a espera (e, no meu caso, ao sacrifício de ficar grudada na grade por mais de cinco horas). Eu prometi que não ia escrever sobre isso – porque nunca conseguiria encontrar palavras a altura, mas não resisti. Meu primeiro post tinha que ser sobre o melhor show da minha vida 🙂