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Eles estão prestes a lançar o novo disco ao vivo em São Paulo, no palco do Beco 203. Próxima Estação, o terceiro álbum da banda pernambucana <a href="http://www.volver.com.br/site/banda/" target="_blank">Volver</a>, será apresentado na noite paulistana no próximo dia 8 de agosto.

Se nas páginas da <a href="http://issuu.com/noize/docs/noize55_julho_2012?mode=window&amp;pageNumber=25" target="_blank">NOIZE #55</a> a gente bateu um papo com o vocalista Bruno Souto pra descobrir que ser roqueiro no Brasil é uma “aventura”, agora Bruno vem ao nosso site revelar que, no show, “a surpresa será a surpresa da surpresa”.

“Tentaremos dar o nosso melhor e nos surpreender”, ele emenda.

A conversa vai de bolo de rolo a Paul McCartney. Quer melhor aquecimento que esse?

Ah, e a gente ainda te dá a chance de conferir o show na faixa. <a href="http://api.noize.com.br/promocao-ganhe-ingressos-pro-show-da-banda-volver/" target="_blank">Basta clicar aqui e participar da promoção</a>.

<iframe width="600" height="338" src="http://www.youtube.com/embed/CAaKevk1ffg" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>

NOIZE: O que vocês andam preparando pro show de lançamento? 
Bruno: Basicamente, será o repertório do disco novo com a entrega e a energia de sempre. A surpresa será a surpresa da surpresa. Ou seja, nem eu sei. Surpreendente, né? (risos) O que sei é que tentaremos dar o nosso melhor e nos surpreender. É o que sempre esperamos. Quem vai pagar pra ver?

NOIZE: Ser roqueiro no Brasil: comédia, aventura ou drama? 
Bruno: Não só ser “roqueiro”, mas ter uma carreira musical é, sim, uma aventura. O drama e a comédia virão naturalmente em doses maiores ou menores, dependendo de como cada um encara as situações da do dia-a-dia e o quanto cada um se leva a sério demais em suas escolhas. Sem contar com a sorte e o acaso, claro.

Mas, pra falar a verdade, nem sei se nos consideramos “roqueiros”. Afinal, o que é ser “roqueiro” nos dias de hoje? Não acho que o estereotipo nos sirva...

Claro que nosso norte estético é o chamado rock, mas tudo que nos emociona musicalmente, nos inspira. Seja o rock, o pop ou a bossa nova.

NOIZE: Lennon ou McCartney?
Bruno: Musicalmente, McCartney. Personalidade e atitude, Lennon.

Sou muito fã dos dois, mas as melodias do Macca me tocam mais. E o Lennon tinha o espírito mais rebelde e transgressor, além de, no geral, ter escrito letras mais interessantes.

NOIZE: Mulheres, relacionamentos, paixões... são sempre a melhor fonte de inspiração para o rock?
Bruno: A história nos mostra que sim, as mulheres são o principal motivo da música pop. Ou como diria John Lennon (ou melhor, a Yoko), “Woman is The Niger of The World”.

Como metáfora, se nós homens somos os escritores, as mulheres são a ficção que ainda não conseguimos traduzir com exatidão. Continuemos tentando! O cancioneiro pop agradece.

NOIZE: Onde está o rock em 2012?
Bruno: É tudo uma questão de gosto. Pra mim, musicalmente, está muito bem. Claro, se você não estiver perdendo tempo com análises e comparações estéticas e conceitos mil, esperando a próxima “grande coisa”.

Os principais detratores do rock, ou é o saudosista radical, ou é um “roqueiro de editorial”, que só se sente excitado e estimulado quando ocorre um super hype “original” que abale as estruturas sócio culturais do universo. (risos) Esses aí estão esperando o próximo Nirvana, ou Sex Pistols ou Elvis. Enquanto não aparecer, pra eles, é tudo lixo descartável ou efêmero.

O rock pelo rock, a música pela música, nunca foi tão ampla e diversificada, principalmente nessa era virtual. Tem pra todos os gostos, está em todo canto, é só procurar que você acha muita coisa que te emocione.

NOIZE: Vocês vivem em SP, mas são de Recife. Então pessoal da redação quer saber: onde tem o melhor bolo de rolo?
Bruno: (risos) Não tem comparação! Bolo de rolo tem que ser pernambucano.

NOIZE: O fato de vocês serem de Recife significa algo para a banda?
Bruno: Claro! Recife tá no nosso sotaque, no nosso senso de humor, na forma como traduzimos as coisas ao nosso redor... Ela moldou meu orgulho de uma forma que nem posso medir. Só sentir.

NOIZE: O release do novo disco diz que ele é o mais “maduro e pop” da Volver até hoje. O que significa ser “mais maduro e pop”?
Bruno: No nosso caso, mais maduro sempre será, pois, um disco novo é o material mais próximo do que é, ou está sendo, a Volver. E, afinal, estamos ficando mais velhos e experientes, né?

Essa experiência faz com que conheçamos melhor os atalhos no estúdio, os arranjos e a própria canção, para que tenhamos mais controle sobre o resultado que queremos mostrar. Consequentemente, tateamos menos.

E pop porque o som da banda ficou um pouco mais claro e “limpo” (muito pela produção nossa e do Léo D.). Inclusive nas letras, que estão mais confessionais.

NOIZE: E agora, depois de novo disco, do show de lançamento, com 2012 já na metade... Qual a próxima estação da Volver?
Bruno: Queremos lançar um novo videoclipe nos próximos meses – da música “Mallu” – e divulgar o Próxima Estação onde pudermos. Temos planos de lançar o disco também em vinil e de gravar um DVD, mas isso vai depender da grana disponível. Por enquanto, são só planos.

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“Tentaremos dar o nosso melhor e nos surpreender”, ele emenda.
A conversa vai de bolo de rolo a Paul McCartney. Quer melhor aquecimento que esse?
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Bruno: Basicamente, será o repertório do disco novo com a entrega e a energia de sempre. A surpresa será a surpresa da surpresa. Ou seja, nem eu sei. Surpreendente, né? (risos) O que sei é que tentaremos dar o nosso melhor e nos surpreender. É o que sempre esperamos. Quem vai pagar pra ver?
NOIZE: Ser roqueiro no Brasil: comédia, aventura ou drama? 
Bruno: Não só ser “roqueiro”, mas ter uma carreira musical é, sim, uma aventura. O drama e a comédia virão naturalmente em doses maiores ou menores, dependendo de como cada um encara as situações da do dia-a-dia e o quanto cada um se leva a sério demais em suas escolhas. Sem contar com a sorte e o acaso, claro.
Mas, pra falar a verdade, nem sei se nos consideramos “roqueiros”. Afinal, o que é ser “roqueiro” nos dias de hoje? Não acho que o estereotipo nos sirva&#8230;
Claro que nosso norte estético é o chamado rock, mas tudo que nos emociona musicalmente, nos inspira. Seja o rock, o pop ou a bossa nova.
NOIZE: Lennon ou McCartney? 
Bruno: Musicalmente, McCartney. Personalidade e atitude, Lennon.
Sou muito fã dos dois, mas as melodias do Macca me tocam mais. E o Lennon tinha o espírito mais rebelde e transgressor, além de, no geral, ter escrito letras mais interessantes.
NOIZE: Mulheres, relacionamentos, paixões&#8230; são sempre a melhor fonte de inspiração para o rock? 
Bruno: A história nos mostra que sim, as mulheres são o principal motivo da música pop. Ou como diria John Lennon (ou melhor, a Yoko), “Woman is The Niger of The World”.
Como metáfora, se nós homens somos os escritores, as mulheres são a ficção que ainda não conseguimos traduzir com exatidão. Continuemos tentando! O cancioneiro pop agradece.
NOIZE: Onde está o rock em 2012? 
Bruno: É tudo uma questão de gosto. Pra mim, musicalmente, está muito bem. Claro, se você não estiver perdendo tempo com análises e comparações estéticas e conceitos mil, esperando a próxima “grande coisa”.
Os principais detratores do rock, ou é o saudosista radical, ou é um “roqueiro de editorial”, que só se sente excitado e estimulado quando ocorre um super hype “original” que abale as estruturas sócio culturais do universo. (risos) Esses aí estão esperando o próximo Nirvana, ou Sex Pistols ou Elvis. Enquanto não aparecer, pra eles, é tudo lixo descartável ou efêmero.
O rock pelo rock, a música pela música, nunca foi tão ampla e diversificada, principalmente nessa era virtual. Tem pra todos os gostos, está em todo canto, é só procurar que você acha muita coisa que te emocione.
NOIZE: Vocês vivem em SP, mas são de Recife. Então pessoal da redação quer saber: onde tem o melhor bolo de rolo? 
Bruno: (risos) Não tem comparação! Bolo de rolo tem que ser pernambucano.
NOIZE: O fato de vocês serem de Recife significa algo para a banda? 
Bruno: Claro! Recife tá no nosso sotaque, no nosso senso de humor, na forma como traduzimos as coisas ao nosso redor&#8230; Ela moldou meu orgulho de uma forma que nem posso medir. Só sentir.
NOIZE: O release do novo disco diz que ele é o mais “maduro e pop” da Volver até hoje. O que significa ser “mais maduro e pop”? 
Bruno: No nosso caso, mais maduro sempre será, pois, um disco novo é o material mais próximo do que é, ou está sendo, a Volver. E, afinal, estamos ficando mais velhos e experientes, né?
Essa experiência faz com que conheçamos melhor os atalhos no estúdio, os arranjos e a própria canção, para que tenhamos mais controle sobre o resultado que queremos mostrar. Consequentemente, tateamos menos.
E pop porque o som da banda ficou um pouco mais claro e “limpo” (muito pela produção nossa e do Léo D.). Inclusive nas letras, que estão mais confessionais.
NOIZE: E agora, depois de novo disco, do show de lançamento, com 2012 já na metade&#8230; Qual a próxima estação da Volver? 
Bruno: Queremos lançar um novo videoclipe nos próximos meses – da música “Mallu” – e divulgar o Próxima Estação onde pudermos. Temos planos de lançar o disco também em vinil e de gravar um DVD, mas isso vai depender da grana disponível. Por enquanto, são só planos.

Eles estão prestes a lançar o novo disco ao vivo em São Paulo, no palco do Beco 203. Próxima Estação, o terceiro álbum da banda pernambucana Volver, será apresentado na noite paulistana no próximo dia 8 de agosto.* Se nas páginas da NOIZE #55 a gente bateu um papo com o vocalista Bruno Souto pra [&hellip;]

“Estamos ficando mais velhos e experientes”, afirma vocalista da banda Volver

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