Só os melhores foram indicados ao prêmio de Melhor Disco do Ano do Reino Unido e Irlanda. Entre lançamentos de artistas como Damon Albarn, FKA twigs, Anna Calvi e Nick Mulvey, o Mercury Prize vai escolher seu vencedor no dia 29 de outubro.
O evento anual premiou no ano passado o segundo álbum de James Blake, Overgrown. Ele competiu com veteranos como David Bowie, Portishead e Arctic Monkeys. Em 2014, a disputa também não está nada fácil.
Para te ajudar a escolher o seu disco preferido, reunimos abaixo os doze candidatos ao prêmio:
Damon Albarn – Everyday Robots
O primeiro disco solo da mente genial por trás de grupos como Blur e Gorillaz rendeu uma resenha só pra ele, clique aqui para ver.
FKA twigs – LP1
Tahliah Barnett usa seu nome de palco FKA twigs e bota seu pop/R&B pra fora neste primeiro registro que, mesmo não sendo revolucionário, apresenta uma mistura de doçura e luxúria que conquistou a crítica. Algumas publicações já a tem como a favorita para o prêmio.
Bombay Bicycle Club – So Long, See You Tomorrow
A banda que vem se reinventando a cada disco chega no quarto com o lema beats’n’loops e faixas energéticas.
Jungle – Jungle
O álbum da dupla J e T. Jungle é uma das melhores estreias de 2014 com faixas cheias de groove. Nós resenhamos o disco, clique aqui para ver.
Royal Blood – Royal Blood
Esse também é um disco que entra para as melhores estreias desse ano. Baterista e baixista conseguem mostrar de forma sutil suas referências de Black Keys, Led Zeppelin, White Stripes e até um pouco de Deap Vally e Pixies.
East India Youth – Total Strife Forever
Este é o primeiro registro do projeto eletrônico de William Doyle. Nada de vanguarda, apenas um jovem de 23 anos que consegue transmitir sentimento através de criações digitais.
Anna Calvi – One Breath
O segundo disco da cantora não é nada sutil. As guitarras pomposas e os vocais fortes de Calvi tocam e cantam a luxúria, o amor e a morte nesse álbum lançado no final do ano passado.
Kate Tempest – Everybody Down
Não julgue Tempest por esse rostinho bonito. A rapper do distrito inglês Brockley vai te surpreender com seus versos e seu flow.
Nick Mulvey – First Mind
A estreia solo de Mulvey está carregada de influências do oeste africano, hip hop e dedilhados complexos. Mulvey é um artista que desde a banda londrina Portico Quartet, a qual deixou em 2011, se preocupa em criar belas melodias.
Polar Bear – In Each and Every One
Com dois saxofones (um mais grave e outro agudo), um pouco de eletrônico e muito rock experimental, a banda britânica lançou esse ano o quinto disco que fará você redescobrir o jazz.
Young Fathers – Dead
Esse trio multicultural traz em seu primeiro disco uma sonoridade muito parecida com Massive Attack, só que um pouco mais hipster que o grupo dos anos 90.
GoGo Penguin – v2.0
O segundo álbum do trio composto por pianista, contra-baixista e baterista apresentam um outro lado do jazz. Se o estreante Fanfares foi um sucesso e uma surpresa sonora, este novo disco vem pra consolidar ainda mais o jazz clássico misturado ao dubstep da banda.