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O porte de maconha é ilegal no Reino Unido desde 1928, mesmo que alguns já tenham tentado mudar essa realidade. Até mesmo os Beatles se envolveram nesse debate, anos depois de serem apresentados à droga por Bob Dylan quando se conheceram em 28 de agosto de 1964 através de um amigo incomum, o escritor Al Aronowitz. Eles chegaram a fumar a erva proibida no banheiro do Palácio de Buckingham antes de receberem as medalhas de membros da Mais Excelente Ordem do Império Britânico (MBE), mas foi em 24 de julho de 1967, há exatos 48 anos, que eles e o empresário Brian Epstein assinaram uma petição da Society of Mental Awareness (SOMA) alegando que a lei sobre o porte de maconha no Reino Unido era "imoral em princípio e inviável na prática".

Os Beatles não só assinaram a petição pedindo uma reforma na legislação referente à maconha como também pagaram £ 1.800 ao jornal The Times pela publicação da propaganda de uma página. Além da petição, o anúncio também trazia uma citação do filósofo Spinoza, um artigo explicando o quanto a legislação era mais danosa do que a própria maconha e depoimentos de médicos e psicólogos. Junto com os Beatles, outros 60 membros da sociedade britânica também assinaram a petição, incluindo outros artistas, escritos, dois ganhadores de Prêmio Nobel, jornalistas e doutores.

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O anúncio foi uma resposta à sentença de noves meses de prisão por porte de maconha para John Hopkins, fundador do jornal International Times, feita em 1 de junho. No dia seguinte, uma reunião de emergência foi organizada na antiga livraria inglesa Indica. Os Beatles não estavam lá, mas o fundador da SOMA Steve Abrams decidiu que o assunto deveria ir a público e isso seria feito através de uma propaganda no The Times. O problema era quem iria pagar o anúncio de uma página inteira no jornal. Durante a reunião, um dos donos da livraria, Barry Miles, ligou para Paul McCartney. Assunto resolvido: os Beatles pagariam pelo anúncio.

A petição pede a remoção da maconha da lista de drogas perigosas, um encorajamento maior do governo para pesquisas sobre a maconha, principalmente sobre seu uso medicinal, e critica as duras penas por porte da droga. Em nenhum momento o anúncio clamava que a legislação fosse abolida ou que houvesse total legalização. Não acreditando que os Beatles assinariam tal petição, R Grant Davidson, diretor comercial do jornal The Times, checou todas as assinaturas um dia antes de publicar o anúncio que você vê abaixo. A propaganda fez o debate crescer, mas no fim das contas o governo britânico disse que precisava de mais informações antes de reformular a legislação.

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O porte de maconha é ilegal no Reino Unido desde 1928, mesmo que alguns já tenham tentado mudar essa realidade. Até mesmo os Beatles se envolveram nesse debate, anos depois de serem apresentados à droga por Bob Dylan quando se conheceram em 28 de agosto de 1964 através de um amigo incomum, o escritor Al Aronowitz. Eles chegaram a fumar a erva proibida no banheiro do Palácio de Buckingham antes de receberem as medalhas de membros da Mais Excelente Ordem do Império Britânico (MBE), mas foi em 24 de julho de 1967, há exatos 48 anos, que eles e o empresário Brian Epstein assinaram uma petição da Society of Mental Awareness (SOMA) alegando que a lei sobre o porte de maconha no Reino Unido era &#8220;imoral em princípio e inviável na prática&#8221;.
Os Beatles não só assinaram a petição pedindo uma reforma na legislação referente à maconha como também pagaram £ 1.800 ao jornal The Times pela publicação da propaganda de uma página. Além da petição, o anúncio também trazia uma citação do filósofo Spinoza, um artigo explicando o quanto a legislação era mais danosa do que a própria maconha e depoimentos de médicos e psicólogos. Junto com os Beatles, outros 60 membros da sociedade britânica também assinaram a petição, incluindo outros artistas, escritos, dois ganhadores de Prêmio Nobel, jornalistas e doutores.<div id="videoAd">*</div> <script type="text/javascript">var t = "//des.smartclip.net/ads?type=dyn&plc=90854&sz=400x320&elementId=videoAd";t += "&ref=" + encodeURIComponent(window.top.document.URL);t += "&rnd=" + Math.round(Math.random()*1e8);var s = document.createElement("script");s.type = "text/javascript";s.src = t;document.body.appendChild(s);</script>
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O anúncio foi uma resposta à sentença de noves meses de prisão por porte de maconha para John Hopkins, fundador do jornal International Times, feita em 1 de junho. No dia seguinte, uma reunião de emergência foi organizada na antiga livraria inglesa Indica. Os Beatles não estavam lá, mas o fundador da SOMA Steve Abrams decidiu que o assunto deveria ir a público e isso seria feito através de uma propaganda no The Times. O problema era quem iria pagar o anúncio de uma página inteira no jornal. Durante a reunião, um dos donos da livraria, Barry Miles, ligou para Paul McCartney. Assunto resolvido: os Beatles pagariam pelo anúncio.
A petição pede a remoção da maconha da lista de drogas perigosas, um encorajamento maior do governo para pesquisas sobre a maconha, principalmente sobre seu uso medicinal, e critica as duras penas por porte da droga. Em nenhum momento o anúncio clamava que a legislação fosse abolida ou que houvesse total legalização. Não acreditando que os Beatles assinariam tal petição, R Grant Davidson, diretor comercial do jornal The Times, checou todas as assinaturas um dia antes de publicar o anúncio que você vê abaixo. A propaganda fez o debate crescer, mas no fim das contas o governo britânico disse que precisava de mais informações antes de reformular a legislação.
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O porte de maconha é ilegal no Reino Unido desde 1928, mesmo que alguns já tenham tentado mudar essa realidade. Até mesmo os Beatles se envolveram nesse debate, anos depois de serem apresentados à droga por Bob Dylan quando se conheceram em 28 de agosto de 1964 através de um amigo incomum, o escritor Al [&hellip;]

Há 48 anos, os Beatles assinaram uma petição contra as duras leis relacionadas à maconha

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