| Por Julia Lang |
A arte inspira a música, a música inspira a arte, e foi esse tráfico de influência na Nova York dos anos 80 que o Museum of Modern Art (MoMa) foi entender mais a fundo. O Looking at Music 3.0 relembra a formação de um forte movimento de contracultura, que teve como base o hip hop, mas não apenas ele. Cey Adams, artista gráfico que participou desse período de mudança cultural, explica que a música foi fundamental, mas muita gente associa o hip hop apenas ao rap, enquanto ele é feito de quatro pilares essenciais: brake dance, grafite, DJ e, sim, o rap.
Foi em um contexto de denúncias ao racismo, ao crescimento da Aids devido à falta de informação e de um forte movimento feminista que o grafite ganhou força e passou a ser uma forte ferramenta de expressão. Deixou de ser apenas uma arte de rua para ilustrar livros, galerias e uma infinidade de manifestações artísticas que lhe exigiram mais seriedade.
Quer entender mais desse casamento entre as artes e como elas evoluíram juntas? A exposição esteve em Nova York, bem distante da nossa realidade, mas Cey Adams e Lee Quinones protagonizaram toda essa história e contam um pouco nos vídeos abaixo.