Aos 66 anos, Dicró partiu dessa pra melhor. O sambista carioca, que havia sido internado em um hospital na Baixada Fluminense nesta madrugada, 26, não resistiu a um infarto. Carlos Roberto Oliveira virou Dicró, pois assinava as inicias “DE C.R.O” no início de sua careira. A popularidade veio com o álbum A Hora e a Vez do Samba, de 1977. Dicró retratava a vida no subúrbio, e apesar da graça, não deixava de lado as questões sociais. Até Prefeito do Piscinão de Ramos ele já foi. O sambista incentivava a criação dessa área de lazer na Zona Norte do Rio de Janeiro. “Eterno síndico do Piscinão de Ramos”, comentou o rapper MV Bill em seu twitter.
Junto a Bezerra da Silva e Moreira da Silva, era o terceiro malandro. É que em 1995 eles lançaram Os 3 Malandros in Concert – uma sátira aos três tenores (Luciano Pavarotti, José Carreras e Plácido Domingo).
Seu último álbum, lançado em 2002, não podia ter outro nome. Dicró no Piscinão teve até participação do Chico Anysio.”Cabide de Emprego”, a primeira faixa do disco, foi escrita pela dupla.
Dicró apresentando a verdadeira sogra.
Dicró apresentando o Piscinão de Ramos.
E Dicró fazendo o que melhor sabia fazer.